Fora da convocação da Seleção Brasileira de remo para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Fabiana Beltrame, que faz parte da Equipe de Furnas, ainda mantém a esperança de disputar a competição. Em entrevista ao Programa de Jô, da Rede Globo, na última segunda-feira (9/5), a remadora voltou a dizer que aguarda um convite.
- Tenho a esperança ainda de ter um convite da Federação Internacional ou do Comitê Olímpico Internacional (COI) para poder competir no meu país. Continuo treinando como se estivesse classificada para estar preparada, caso aconteça o convite – disse ela.
Fabiana, que compete na categoria Single Skiff, conseguiu o índice para estar nos Jogos durante a Regata Continental Latino-Americana de Remo, disputada em Valparaíso, no Chile, no fim de março, mas foi atrapalhada pelas novas regras da Federação Internacional de Remo (Fisa) e do COI de que cada país pode classificar apenas um barco masculino e um feminino por categoria. A remadora ficou fora da convocação por critérios técnicos e o barco do double Skiff peso-leve, de Vanessa Cozzi e Fernanda Nunes, vai para os Jogos.
Fabiana tem índice de referência 91,70%, inferior ao da dupla Vanessa/Fernanda, com 93,95%. Desde abril, amigos da remadora vêm fazendo uma campanha nas redes sociais para que ela seja convidada. Seria a quarta vez que ela disputaria uma edição dos Jogos, após as participações em Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012.
No momento, Fabiana, que é remadora do Vasco, vem treinando em São Paulo com a Seleção e mantendo a esperança:
- Treino de quatro a seis horas por dia. Faço de dois a três treinos por dia na água, além de musculação, corrida, bike. Estou em São Paulo treinando com a Seleção. No Rio, treino pelo Vasco na Lagoa Rodrigo de Freitas, local das competições.
Perguntada sobre a qualidade da água da lagoa carioca, ela não acredita em problemas.
- Não é o ideal, não é aquela lagoa onde podemos tomar banho, como acontece em algumas partes do mundo em que vou. Para a competição, não vai ter problema. Já aconteceram várias competições lá. Remo há dez anos no local e nunca me aconteceu nada. Vamos torcer para que dê tudo certo – completou.