Ginástica Artística Masculina vai bem nas competições por equipe
Brasileiros, entre eles Arthur Zanetti, Diego Hypolito e Sérgio Sasaki, da Equipe Furnas, fizeram apresentações seguras e têm chance de estar em várias finais olímpicas
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A Seleção de Ginástica Artística Masculina, dos atletas Arthur Zanetti, Diego Hypolito e Sérgio Sasaki, da Equipe Furnas, fez uma das melhores competições por equipe de todos os tempos. Com apresentações seguras e sem quedas nas classificatórias dos Jogos Olímpicos, na Arena Olímpica do Rio de Janeiro, neste sábado, o País tem ótimas chances de estar em várias decisões. Ainda restam duas subdivisões para que sejam definidos os oito classificados por equipe, os oito em cada aparelho e os 24 no individual geral.
O primeiro aparelho do Brasil foi a argola. Arthur Zanetti, defendendo o título olímpico, conquistou 15,533 pontos e, até o momento, está atrás apenas no atual campeão mundial Eleftherios Petrounias, com 15,833. Francisco Barretto Júnior (14,200), Sérgio Sasaki (14,133) e Arthur Nory Mariano (14,033) também fizeram boas apresentações.
- Nós usamos a estratégia de diminuir um pouco a nota de partida na classificatória. Se eu estiver entre os finalistas, faremos a série oficial e vamos ajeitar os detalhes de balanço e posição de corpo para tirarmos a melhor nota possível. Hoje, saio daqui satisfeito - afirmou Zanetti, fazendo referência ao estrategista técnico Marcos Goto.
De olho em uma decisão, Sasaki foi o único que executou dois saltos (15,266 no primeiro e 14,766 no segundo, com média de 15,016). Nory (15,100), Diego (14,816) e Chico (14,200) completaram a lista de brasileiros no aparelho.
Com nota de finalista, Sasaki comentou que a equipe entrou na arena com total consciência da grandeza da competição e do potencial do grupo. "Nós temos ginasta de nome e de peso internacional, como o Zanetti e o Diego, e sabíamos da nossa força. Hoje foi o primeiro dia e fizemos bem a nossa parte. A tendência é seguir melhorando ainda mais daqui em diante", explicou.
Na sequência, vieram as paralelas. Nory e Sasaki empataram em 14,933, já Chico fez 14,900. Logo depois, na barra fixa, o destaque foi o vibrante Chico, que levantou a torcida após a série com nota 15,266. Sasaki (14,833) e Nory (14,766) vieram na sequência.
- Hoje foi espetacular. O Brasil está de parabéns. A torcida só veio para somar e conseguimos fazer o que trabalhamos nos treinamentos. Independentemente de qualquer coisa, a história da ginástica artística masculina do Brasil está feita. Nos dedicamos muito para esse momento e as coisas deram certo - frisou Chico.
Bicampeão mundial no solo, Diego brilhou no tablado. A apresentação segura e limpa deixou o ginasta muito emocionado com a nota 15,500. O público, em êxtase, não parava de aplaudir a série.
- O que fizemos aqui foi muito importante. Estamos unidos, competimos bem. Fiz a minha parte no tablado. Minha alma está 'lavada' - garantiu Diego. Nory (15,200), Sasaki (14,900) e Chico (13,433) também competiram no aparelho.
Para fechar, no cavalo com alças, Sasaki somou 14,833, Chico pontuou 14,533 e Nory fez 14,433.
Por equipe, o Brasil conquistou 268,078 pontos, um a menos do que o Japão, candidato à medalha de ouro, que fez 269,294. No individual geral, Sasaki está com 88,898, Nory com 88,465 e Chico com 86,532.
Para Nory, o desempenho do grupo foi realmente incrível.
- Nós viemos para acertar todos os aparelhos e conseguimos. Como equipe competimos muito bem. As três notas que entraram foram boas. Essa é a minha primeira Olimpíada, em casa, com a torcida a favor, e estou mais do que satisfeito.
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