Com vaga em quatro finais, a Seleção de Ginástica Artística Feminina terá o primeiro teste decisivo nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Na Arena Olímpica do Rio, nesta terça-feira, das 16h às 18h10, as brasileiras vão disputar a final por equipe. Nas classificatórias, ficaram em quinto, com 174,054 pontos. O objetivo é manter essa colocação ou ainda, quem sabe, subir mais. Estados Unidos, China, Rússia, Grã-Bretanha, Alemanha, Japão e Holanda também são finalistas.
A coordenadora da Seleção de Ginástica Artística Feminina da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e chefe de equipe, Georgette Vidor, acredita no potencial desse grupo, com as talentosas Daniele Hypolito e Jade Barbosa, atletas da Equipe Furnas, além de Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade. Para a treinadora, os qualificatórias foram animadoras.
- Elas foram surpreendentes, mas vamos lutar para manter esse resultado por equipe ou crescer ainda mais. De qualquer maneira, ganhamos de dois pontos e meio da Holanda, um País com uma estrutura fenomenal, que nos tirou da final por equipe no Mundial da Escócia, ano passado. Superamos a forte Alemanha também. As meninas estão um pouco cansadas, pois o desgaste psicológico foi grande, mas estão preparadas - avaliou.
Para se ter uma ideia da evolução da modalidade nos últimos anos, a melhor colocação por equipe da ginástica artística feminina brasileira em Jogos Olímpicos foi em Pequim-2008, com o oitavo lugar. Em Londres-2012, não se classificaram para a decisão. Agora, o time que faz uma boa mescla de experiência e juventude tem tudo para conquistar um resultado inédito. Além das provas por equipe, Rebeca participa ainda da decisão do individual geral. Flávia também havia se classificado, mas, por opção da comissão técnica, irá focar o trabalho nas finais por equipe e da trave. Com isso, a vaga ficou com Jade, que também ficou entre as 24 melhores, mas não havia avançado pela regra de que, no máximo, duas ginastas do País podem disputar as decisões. As finais da modalidade vão até o dia 16 de agosto.
Gerogette comemorou o momento mágico da modalidade, fruto do trabalho árduo de muitas pessoas.
- A Rebeca está firme e vai lutar também pelo individual geral. Já a Flávia, vamos concentrar as forças na trave. Hoje, na final por equipe masculina, nossos meninos foram bem e esperamos alegrar o Brasil da mesma forma - encerrou.