Pedro Solberg vê química com Evandro como diferencial
Carioca fala sobre jogar Rio-2016 em casa, lembra passado e projeta performance olímpica
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O sonho de disputar os Jogos Olímpicos bateu na trave em Pequim-2008 e Londres-2012. Mas irá se concretizar em agosto, no quintal de casa. Para Pedro Solberg, a Rio-2016 será ainda mais especial por tudo isso.
Aos 30 anos, o carioca vai estrear na Olimpíada ao lado do parceiro Evandro. Eles, que fazem parte da Equipe Furnas, sabem do tamanho da responsabilidade que carregam.
- Eu lutei por isso por muito tempo. Por duas vezes eu cheguei perto da classificação para os Jogos, mas não aconteceu. Então fiquei muito feliz quando eu e Evandro terminamos em segundo lugar no Circuito Mundial, garantindo nossa vaga olímpica - disse Pedro, ao site da Federação Internacional. - É exatamente o que eu esperava da minha vida, ter esse tipo de pressão para poder jogar uma Olimpíada, atuando bem e em casa.
Pedro carrega no currículo várias conquistas internacionais. Em 2002, ao lado de Ian Borges, conquistou o Campeonato Mundial sub-19. Um ano depois, faturou o Mundial sub-21, ao lado do xará Pedro Cunha. Em 2005, começou a disputar as etapas do Circuito Mundial. O primeiro parceiro mais longevo foi Harley, com quem tentou a classificação para Pequim-2008. Venceram nove etapas juntos, tendo conquistado o Circuito em 2008, mas a vaga ficou no quase. Pedro Solberg lamenta até hoje:
- Se eu pudesse teria feito diferente, especialmente, em 2008. Não me classifiquei com o Harley, mas ganhamos o Circuito Mundial. Não havia razão para encerrar a parceria, mas nós fizemos isso. Foi uma das decisões mais estúpidas da minha vida.
Depois foram vários outros parceiros, incluindo novamente Harley, em 2010, até voltar a deslanchar ao lado de Bruno Schmidt, em 2013, quando ficaram em segundo lugar no Circuito. No fim de 2014, o início do casamento com Evandro.
- Evandro é um cara que eu gosto muito e nós temos uma boa conexão. Nos damos bem seja em um almoço ou seja em pequenas coisas, como ver um filme juntos no quarto. Eu acredito nele e falei para ele acreditar no nosso time, trabalhando duro para isso. Pensei que seria mais difícil, pois somos dois bloqueadores, mas acreditei que nossa química seria maior do que as dificuldades.
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