A Eurocopa na França tem sido marcada pelo clima de apreensão em relação a ataques terroristas. Nesta terça-feira, o primeiro-ministro do país, Manuel Valls, fez um pedido após jornalistas o perguntarem sobre o atentado que levou um casal de policiais a óbito, em Magnaville, perto de Paris, na última segunda.
Além de mostrar compaixão às famílias das vítimas, Valls pediu para as pessoas "não confundirem" a segurança montada para os torcedores e moradores da capital francesa com a ameaça terrorista dos radicais do islamismo.
- Não vamos confundir tudo - disse, após ser questionado sobre um possível reforço de segurança após o trágico episódio.
'Cemitério'
Acusado pelo primeiro-ministro de "responder a essa ordem do Estado Islâmico de atacar os franceses", Larossi Abballa, de 25 anos, é o nome do autor do atentado. Antes de matar os dois policiais a facadas, na última segunda, Abballa postou um vídeo no seu Facebook - já retirado do ar - dizendo que iria fazer da Eurocopa um "cemitério".
O terrorista foi morto por outros policiais franceses, que chegaram a tempo e evitaram que Abballa, já condenado em 2013 por fazer parte de uma rede de recrutamento de jihadistas, matasse também o filho do casal, de apenas três anos.