Em nota oficial, Figueirense rompe acordo com empresa que administrava o futebol
Contrato que vigorava com a Elephant desde agosto de 2017 foi marcado por problemas na relação que chegaram a ponto insustentável nesse ano
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Através de uma nota oficial enviada para a imprensa e publicada em seu site na última sexta-feira (20), o Figueirense confirmou o rompimento do acordo com a empresa Elephant Participações Societárias S.A., administrada pelo empresário Cláudio Honigman e que, desde agosto de 2017, tinha o direito de gerenciar o futebol do clube.
Um dia antes, a rescisão entre as partes já havia sido emitida em nome das duas partes. Porém, logo depois, a mesma foi retificada para atentar ao fato de que o vínculo só estaria oficialmente desfeito com a devida assinatura do distrato, algo que ocorreu na última sexta.
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Com a ideia de reorganizar as dívidas e atrair investimentos para fortalecer o projeto de transformar o modelo de "clube-empresa" em um projeto de sucesso, desde o início a relação entre os dois lados foi marcada por problemas essencialmente de repasse.
Até mesmo pelos problemas de orçamento, o clube teve um começo promissor dentro das quatro linhas chegando a liderar a fase classificatória do estadual com um plantel recheado de garotos. Porém, após a queda no Catarinense, as coisas foram ganhando tamanha proporção negativa com os atrasos salariais que greves de concentração e treinamento se tornaram constantes.
O ponto mais alto da crise (pelo menos no que já saiu do âmbito dos bastidores) ocorreu no último dia 21 de agosto quando o elenco do Figueira, mesmo estando na cidade de Cuiabá, em forma de protesto pelos atrasos salariais tanto a jogadores como a funcionários, se negou a entrar em campo na Arena Pantanal para enfrentar o time da casa pela Série B.
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