Vitor Caetano se inspira em ‘escola de goleiros’ do Figueirense para brilhar no clube
Cria da base do Figueira, goleiro se espelha em Wilson, Volpi e Sidão para ser o futuro do Furacão
Nos últimos anos o Figueirense tem se destacado por ter grandes goleiros defendendo suas metas. Recentemente, Wilson, Muralha e Tiago Volpi brilharam vestindo a camisa alvinegra. Nesta temporada, Sidão, que passou por São Paulo, Vasco e Botafogo, é outro jogador de nome que busca destaque em Santa Catarina.
O goleiro Vitor Caetano acompanhou todas essas passagens enquanto atuava pelas categorias de base do Figueirense. Há quase oito anos no clube, ele observava de perto o trabalho dos arqueiros profissionais, em quem ele buscou inspiração para evoluir seu futebol.
'Tenho uma admiração muito grande pelo clube, não só pelos 8 anos que vou completar aqui, mas também pela escola de goleiros que vi nesse longo período. Desde as categorias de base, quando eu morava embaixo da arquibancada, eu aproveitava para assistir o Wilson, Thiago Volpi e o Muralha treinando e jogando. Sem dúvida era uma inspiração para mim, por isso eu tenho uma admiração e um respeito muito grande por esses goleiros, que vi fazerem história no clube. Quero seguir o mesmo caminho para também fazer história e ajudar o Figueirense a conquistar seus objetivos', afirmou.
Em 2020, Vitor Caetano disputou apenas uma partida no Campeonato Catarinense. A vaga embaixo das traves é ocupada por Sidão, que aos 37 anos tenta passar a experiência que conquistou no futebol para o reserva de apenas 20 anos.
'Sidão é um cara fenomenal, dentro e fora de campo. Tento sempre aproveitar quando a gente treina junto, pois é um atleta que já passou e superou muitas coisas na vida. Então sempre estou aprendendo com ele, seja com a sua história de vida ou dentro de campo'.
O Figueirense estava prestes a disputar as quartas de final do Campeonato Catarinense no momento da paralisação do futebol em Santa Catarina. As partidas diante do Juventus-SC foram marcadas para os dias 9 e 12 de julho. Apesar das mudanças nos protocolos das atividades no clube neste retorno, Vitor Caetano tem se adaptado bem às mudanças.
'No começo a gente estranha um pouco, pois a rotina sempre era tomar café no CFT, se trocar no vestiário e ter aquela resenha todos juntos. Mas sabemos do momento que passamos e das medidas que temos que tomar. Estranhamos um pouco já ir trocado para o treino, por exemplo, mas fomos nos adaptando. Esse período de treinos está sendo como uma pré-temporada, com a diferença de que estamos trabalhando com grupos divididos e com muita intensidade nas atividades', finalizou.