De volta às semifinais da Libertadores após 14 anos, o Peñarol tem muito mais que apenas o resultado em campo para se orgulhar. No lado financeiro, mesmo com um abismo incrível, os uruguaios venceram o Flamengo no Maracanã e seguraram a pressão em Montevidéu.
➡️ Peñarol segura empate em casa e elimina Flamengo na Libertadores
Com uma equipe mais modesta, a folha salarial dos Carboneros gira em torno de R$ 4,4 milhões. A do Flamengo, por outro lado, é a maior do futebol brasileiro, com o valor girando entre R$ 30 e R$ 35 milhões. Toda a folha dos uruguaios pagaria a comissão técnica de Tite e os salários de estrelas como Arrascaeta, Pedro, Bruno Henrique e até mesmo Gabriel Barbosa.
Com cinco Libertadores no currículo, o Penarol já teve folhas mais caras que a atual. Em 2020, por exemplo, o custo de manutenção do elenco era de R$1 milhão mensais, mas isso foi diminuído pelo presidente Ignácio Ruglio, que agora terá a chance de trazer uma taça continental para o Campeón del Siglo após 37 anos.
A partida
No primeiro tempo, o Flamengo chegou com perigo no início da partida com Plata recebendo cruzamento e cabeceando para defesa de Aguerre. O Peñarol respondeu com Léo Fernández cobrando uma falta com veneno para intervenção de Rossi. O Rubro-Negro controlou a partida, teve mais volume, mas não conseguiu traduzir a superioridade em gols.
➡️ Tudo sobre o Mengão agora no WhatsApp. Siga o nosso canal Lance! Flamengo
No segundo tempo, o Flamengo não voltou bem, e as substituições de Tite também não funcionaram. A equipe apostou em muitos cruzamentos de forma desorganizada e deu espaços para o Peñarol contra-atacar, mas os uruguaios também não souberam aproveitar os erros do time visitante.