Gabigol disputará, na tarde deste domingo (8), a sua última partida com a camisa do Flamengo. Desde 2019 no clube carioca, o atacante viveu anos memoráveis no Rio de Janeiro. Nesta matéria, o Lance! relembra como foi cada temporada do atleta no Rubro-Negro.
➡️ ‘Foi me corroendo por dentro’, diz Gabigol sobre relação com Tite no Flamengo
2019: o início de uma história vencedora
O Flamengo anunciou a contratação de Gabigol, por empréstimo, no início de janeiro. A sua estreia pelo Rubro-Negro foi no dia 23 do mesmo mês, no empate por 1 a 1 com o Resende, em Volta Redonda. Já a primeira vez que balançou a rede foi no dia 24 de fevereiro, no Maracanã, na vitória por 4 a 1 diante do Resende.
Em um ano fantástico, que terminou com os títulos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, o até então camisa 9 marcou 43 gols. Além disso, terminou a temporada como artilheiro das duas competições e com a alcunha de "Rei da América".
Jogos: 59
Gols: 43
Títulos: 3
2020: mais um Brasileiro para conta
No mesmo ritmo do ano anterior, Gabigol, contratado pelo Fla, começou 2020 levantando a taça da Supercopa do Brasil e da Recopa Sul-Americana. Após a paralisação do futebol por conta da pandemia, o atacante foi fundamental na conquista do bicampeonato brasileiro. O ano ainda contou com o título do Carioca (mais um estadual).
Jogos: 43
Gols: 27
Títulos: 4
2021: a primeira grande frustração
Foi em 2021 que Gabigol sofreu a primeira grande frustação com a camisa do Flamengo. Afinal, o time carioca perdeu a final da Libertadores para o Palmeiras em Montevidéu, no Uruguai. Na partida, o atacante marcou o gol rubro-negro (derrota por 2 a 1). Ele, aliás, terminou como artilheiro da competição (mais uma vez).
Mas, apesar da derrota na decisão, o jogador foi importante na conquista do tricampeonato do estadual, além da Supercopa do Brasil, pelo segundo ano consecutivo.
Jogos: 45
Gols: 34
Títulos: 2
➡️ Tudo sobre o Mengão agora no WhatsApp. Siga o nosso canal Lance! Flamengo
2022: dupla fantástica com Pedro
A temporada de 2022 revelou um Gabigol mais criativo. Afinal, ao formar dupla com Pedro, o centroavante deixou de ser a referência dentro da área, para ser peça fundamental na equipe de Dorival Júnior como armador. Entretanto, isso não fez com que ele deixasse de chamar a responsabilidade na final da Libertadores, marcando o gol do título contra o Athletico.
Outra passagem marcante de Gabriel Barbosa naquele ano foi a sua reação após converter a cobrança de pênalti na final da Copa do Brasil contra o Corinthians, incendiando o Maracanã. Anteriormente, nas oitavas de final, convocou os torcedores a fazerem o "inferno rubro-negro" no jogo de volta.
No final do ano, Gabigol recebeu a camisa 10 de Diego Ribas, em um dia histórico nessa relação.
Jogos: 63
Gols: 31
Títulos: 2
2023: único ano sem título
O ano passado foi o único em que Gabigol não foi campeão com o Flamengo. O time rubro-negro acumulou frustrações, como no Carioca, no Mundial e na Libertadores. Na temporada, a equipe teve três treinadores: Vitor Pereira, Sampaoli e Tite. Com o último, aliás, ele teve menos espaço no elenco.
Jogos: 58
Gols: 20
Títulos: 0
2024: de reserva ao heroísmo em mais um título
A temporada atual começou com cenário turbulento para Gabigol, apesar do título estadual. Ainda sem espaço com Tite, em um cotidiano de poucas interações entre as partes, o atacante foi suspenso por tentar fraudar exame de antidoping. Ele precisou ficar afastado das atividades do clube até conseguir efeito suspensivo em abril.
O ambiente para o goleador, que seguia sem espaço, ficou ainda mais complicado quando ele apareceu vestindo a camisa do Corinthians em sua casa. O caso resultou na perda da camisa 10, assumindo o número 99.
Com a demissão de Tite, Filipe Luís assumiu o comando técnico rubro-negro e Gabigol ganhou novas oportunidades. Sem Pedro, machucado, foi ele que decidiu a conquista da Copa do Brasil, com dois gols na final.
Jogos: 37
Gols: 7
Títulos: 2