Arrascaeta lembra estilo de jogo do Cruzeiro ao explicar adaptação ao Fla

Meia uruguaio, herói na conquista da Taça Rio, ressaltou que time de Mano Menezes atuava de forma diferente ao de Abel Braga, elogia elenco e agradece à torcida

imagem cameraArrascaeta fez o gol do Rubro-Negro contra o Vasco (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 01/04/2019
16:15
Atualizado em 01/04/2019
17:17
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Contratação mais cara da história do Flamengo, o meia Arrascaeta, que chegou à Gávea no começo deste ano em negociação que movimentou R$ 53 milhões, ainda busca espaço no elenco. A adaptação ao time rubro-negro, porém, passa por um mudança de estilo de jogo que o uruguaio atravessa.

Arrascaeta ganhou destaque nas últimas temporadas com a camisa do Cruzeiro, onde se tornou um dos nomes mais importantes do grupo comandado por Mano Menezes. Mas ao chegar ao Flamengo, encontrou uma equipe com outra proposta de jogo, o que fez com que ele ainda busque a melhor forma de atuar dentro do proposto por Abel Braga.

- Tento sempre buscar espaço do meio para frente. Normalmente, mais perto da ala esquerda, onde tenho possibilidade de estar perto do gol, achar meus companheiros... Mas também passa pela adaptação que estou tendo no Flamengo, com estilo de jogo. O Cruzeiro jogava no estilo de sair mais em velocidade, aqui, se propõe mais o jogo - disse, em entrevista ao SporTV, o camisa 14, que completou:

- No Cruzeiro era válvula mais de escape pela esquerda, tinha saída mais rápida pelo lado. Tinham jogadores de muita qualidade que chegavam à frente. Aqui, é um time que gosta de propor o jogo, está sempre no ataque, mas também segura um pouco.

O peso de ter chegado após um alto investimento não afeta Arrascaeta, que garante deixar essa questão de lado e busca ajudar da melhor forma possível.

- Sou mais um para ajudar. É um grupo muito qualificado. Temos, para esse ano, metas de ganhar grandes coisas. Sem dúvida, se chega com a responsabilidade de ajudar os companheiros no campo, com gols, assistências. É um time qualificado, que está indo bem, ganhando. Isso é fundamental. A parte do dinheiro, deixo de fora. Busco ajudar em campo, tirar essa pressão. Sou um jogador a mais para ajudar.

Arrascaeta passou de herói a vilão em pouco mais de um mês. Na semifinal da Taça Guanabara, contra o Fluminense, perdeu a bola no lance que gerou o gol e a consequente classificação do time tricolor. Agora, na final da Taça Rio, contra o Vasco, fez o gol nos acréscimos que levou a decisão para os pênaltis e o time rubro-negro levantou a taça.

- É um momento de muita emoção, uma alegria enorme. Fazer um gol no clássico e depois sermos campeões. É uma sensação de dever cumprido por nós e também de agradecimento pelo carinho que o torcedor tem comigo. É uma torcida enorme, muito apaixonada. Estou muito agradecido e contente por estar aqui. Estou me esforçando a cada dia para dar o melhor para festejar conquistar. Ainda tem muitas coisas pela frente que queremos entregar aos torcedores - afirmou.

Uruguaio, Arrascaeta revelou que, na infância, torcia para o Peñarol, adversário do Flamengo nesta quarta-feira, em duelo pela Libertadores. Porém, afirmou que vai fazer de tudo para ajudar a equipe da Gávea a vencer e, caso balance a rede, vai comemorar.

- Isso fica de lado. Quando joguei pelo Defensor (clube uruguaio em que começou), sempre fiz o melhor para ganhar. Quarta-feira vamos enfrentar eles e vou dar o melhor para que nosso time saia vitorioso. E se fizer gol, tem de comemorar - assegurou.

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