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Bandeira diz estar aberto a gestão compartilhada do Maracanã e sugere ‘rachar’ despesa com rivais

Presidente do Flamengo lembra que custo do Maracanã é alto e não se opõe a dividir administração do estádio com Botafogo, Fluminense e Vasco

Eduardo Bandeira de Mello
imagem cameraEduardo Bandeira de Mello (foto: Wagner Meier)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 25/04/2017
19:38
Atualizado em 25/04/2017
19:49

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Rivalidades à parte, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, garante que não se opõe a uma gestão compartilhada do Maracanã. O Fluminense surge como principal interessado numa eventual parceria com o Rubro-Negro. No entanto, o mandatário rubro-negro não descarta firmar acordo com Vasco e Botafogo, que ainda não demonstraram fascínio pela hipótese.

- Seria ótimo se isso pudesse acontecer. Hoje, o Botafogo e o Vasco não são colocados como interessados na gestão do Maracanã. Mas, para o Flamengo, quanto mais gente participar do consórcio, melhor porque vamos poder dividir as despesas. O Maracanã é um estádio caro, custa de R$ 30 a R$ 40 milhões por ano só para mantê-lo aberto. Não é uma coisa trivial. Se os outros clubes grandes do Rio de Janeiro quisessem dividir essa conta conosco, a gente poderia rachar essa despesa e cada um administraria os seus jogos. Os quatro grandes do Rio sempre usaram o Maracanã. Mas acho que é a realidade que nós temos é a utilização mais intensiva de Flamengo e Fluminense - disse Bandeira ao SporTV.

Bandeira fez um convite para que o Fluminense participe da gestão do estádio ao lado do Flamengo.

 - Gostaríamos que o Fluminense entrasse conosco, fosse nosso parceiro no grupo que vai vencer, espero, a licitação, e que possamos definir uma utilização do Maracanã, que seja boa para as duas partes. O atual contrato do Fluminense agravou para a concessionária, tanto é que ela teve prejuízos seguidos. O próprio Fluminense concordou em fazer um aditivo recentemente, o que piorava o contrato em parte, mas dava um pouco mais de realidade ao contrato existente. No caso do Flamengo, antes de surgir todas essas denúncias, o Flamengo admitia fazer parte de um grupo para comprar a atual concessão. A gente já tinha um contrato firmado, por escrito, com o Fluminense, com outras condições. Em uma nova licitação, tudo é zerado. Mas eu acho impossível que dois clubes da grandeza de Flamengo e Fluminense não consigam se entender para utilizar o estádio de maneira conjunta - completou Bandeira ao SporTV.

O Flamengo segue na expectativa por uma nova licitação no Maracanã. O assunto vem ganhando corpo nas últimas semanas após escândalos envolvendo construtoras serem divulgados na imprensa.

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