Braz responde se há atrito com Gabigol, admite sonho de Pedro em disputar a Olimpíada e explica veto
Vice-presidente de futebol do Flamengo concedeu entrevista coletiva logo após a apresentação de Renato Gaúcho <br>
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Curiosamente, o Flamengo viveu dois contratempos e relativos atritos com os seus centroavantes nos últimos dias. Tanto Gabigol quanto Pedro motivaram o clube a agir nos bastidores por situações além dos muros do Ninho do Urubu. E Marcos Braz, vice-presidente do Rubro-Negro, em entrevista coletiva concedida logo após a apresentação de Renato Gaúcho, falou sobre ambos os casos.
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A respeito de Gabriel Barbosa, Braz avisou que não há problemas e que, "às vezes", é necessário que ocorra a contenção de "alguns ajustes", quando questionado sobre a recente punição do departamento de futebol, por episódio ocorrido antes da Copa América, no qual o goleador se recusou a se apresentar em Curitiba. O camisa 9 não foi relacionado para o jogo do último domingo - vitória contra a Chapecoense, no Maracanã.
- A relação do Flamengo com o Gabigol sempre foi boa. Um atleta importantíssimo, artilheiro do clube, um ídolo. Mas, às vezes, dentro de um processo de relação, você precisa conter alguns ajustes. Tem algumas situações pontuais que podem dar uma interpretação de um possível problema. Mas não tem nenhum. O Gabi é um jogador que eu lutei muito para estar aqui, no convencimento de muitas pessoas que estão aqui. Não vai ser diferente. A relação dele comigo é boa, com o Bruno (Spindel, diretor de futebol) é boa - falou Marcos Braz.
Braz também respondeu acerca do veto do Flamengo a Pedro. O clube, cabe lembrar, precisou ir ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para obter a garantia de que teria o camisa 21 disponível durante o período dos Jogos de Tóqui (veja mais aqui). O atacante não escondeu que realizaria um sonho.
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- A última vez que falei com o Pedro sobre esse assunto foi na segunda ou terça antes da quinta que ele foi convocado. Então eu estive com ele três dias antes, ele estava com Covid. A gente não queria tratar esse tema por telefone, fomos até a casa dele. A gente perguntou qual era o sentimento dele em relação às Olimpíadas de Tóquio. Ele comentou que era um sonho, achava que ia ser muito importante. Ele não falou nada que seria plausível - falou, emendando:
- E eu e Bruno (Spindel) explicamos o esforço que o Flamengo fez para exercer a contratação dele. Passamos isso para ele, o nosso desconforto para liberá-lo. Evidente que todas essas ações foram respaldadas pelo Landim. E deixamos de uma maneira bem clara que não íamos liberar. Havia outros companheiros que estavam tentando via CBF para não ter esse desgaste com o jogador.
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