Autor de dois gols na decisão da Supercopa do Brasil, Bruno Henrique, jogador e ídolo do Flamengo, vive grande fase neste início de temporada. Segundo o atacante, que reconhece a sua importância na história do clube, esse é o seu melhor momento desde a sua lesão em julho de 2022.
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- É um momento muito bom, o melhor depois da minha lesão. Fiquei um bom tempo parado e isso me fez refletir sobre esses anos aqui no Flamengo. Pude me reinventar novamente, junto com o Filipe e nessa nova função também de ser centroavante. Estou conseguindo dar o meu melhor, fazer tudo aquilo que ele pede dentro de campo. Estou muito feliz. Hoje em dia eu consigo me identificar melhor com essa sua pergunta (ser ídolo do Flamengo). Ser ídolo aqui é para poucos. E estou conseguindo esse feito. Fico feliz de estar representando bem essa camisa e espero poder cada vez mais deixar meu nome na história do clube - disse Bruno Henrique, em entrevista ao "Uol Esporte".
- Eu sou o capitão que fala um pouco menos. O pessoal diz que, quando falo, digo palavras certeiras e que mexem muito com o time e quem está no vestiário. Esse é o meu ponto positivo como capitão. Sempre dou incentivo a todos os jogadores nos lances, em posicionamento. Isso ajuda, não só os capitães, mas os outros também. Tem lideranças que não são vistas como capitães porque nós estamos com a faixa, mas são muito importantes também - completou.
Importância do acompanhamento psicológico
Durante a recuperação da lesão no joelho direito, que o deixou de fora dos jogos por 10 meses, Bruno Henrique contou com acompanhamento psicológico. Passado esse período, o jogador enaltece a importância desses profissionais.
- Antes da lesão eu já fazia trabalho com psicólogo e depois foi algo que passei a fazer mais. Foi uma lesão séria, ouvi muitas besteiras nas redes sociais, na televisão, pessoas falando que não voltaria a ser como era antes. Claro que eu não voltei como era antes, mas hoje também exerço uma nova função no meu time como centroavante - analisou.
- Esse trabalho com a psicóloga me fez refletir em vários pontos da minha vida. Fico super feliz com o que fiz fora de campo, ela me deu esse gás para voltar melhor e bem. Mostrar para todo mundo que falou tantas besteiras sobre mim, sobre a minha lesão, que nós que vivemos no futebol conseguimos nos reinventar […] O mental foi onde eu trabalhei mais para ficar melhor quando pudesse voltar ao time - concluiu o atacante.
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