Em busca de reforços, Flamengo encontra mercado ‘inflacionado’
Mantendo a política de "pés no chão", diretoria tem esbarrado em preços altos no mercado
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O Flamengo adotou uma política de austeridade financeira há alguns anos e já colhe os frutos atualmente. O clube está equilibrado financeiramente, tem capacidade de investimento e os dias de salários atrasados ficaram na década passada. Por outro lado, a diretoria tem encontrado um mercado inflacionado.
Não é novidade a "boa fase financeira" na Gávea. Com bons patrocínios, boa renda de bilheteria e sócio-torcedor e dívidas equacionadas, o Rubro-Negro é visto no mercado como um clube rico, e isso pode estar dificultando as negociações. Ao saber do interesse do Flamengo, os demais sobem o preço.
Mais recentemente, as vendas de Felipe Vizeu, negociado com a Udinese (ITA), e Vinícius Júnior, para o Real Madrid (ESP), aumentaram a sensação no mercado de que o Flamengo é um clube com dinheiro para gastar em reforços. As duas transferências renderão mais de R$ 180 milhões aos cofres do Rubro-Negro, mas o clube ainda não recebeu toda a quantia referente a tais transações.
Foi assim nas tratativas pela vinda do atacante Vagner Love, por exemplo. O Flamengo demonstrou interesse e fez uma proposta ao atacante de 34 anos - que já passou pela Gávea, mas a conversa com o Besiktas (TUR) não avançou.
De qualquer forma, a diretoria do Flamengo segue a política de "pés no chão" e, como de praxe, não comenta qualquer possível negociação em curso. O único reforço anunciado para o segundo semestre foi o do atacante Fernando Uribe, colombiano de 30 anos. Saíram Vini Jr, Vizeu e Ederson. Jonas também deixará a Gávea.
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