Campeão da Copa do Brasil e titular da Seleção Brasileira, Gerson é o principal jogador do Flamengo na temporada de 2024. Aos 27 anos, o meia faz parte de uma linhagem histórica do clube: ídolos negros que usaram a camisa 8 rubro-negra.
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Classe no controle de bola, malícia no drible curto e domínio de organização. Qualidades que podem definir o futebol praticado por Gerson nas duas passagens pelo Flamengo. Mas não só: o conjunto é caracterizado por outros grandes jogadores que vestiram rubro-negro.
Zizinho nos anos 40 e Rubens na década de 1950. Moacyr nos anos 60, além de Geraldo na década de 1970. Adílio, terceiro jogador com mais partidas pelo clube, a partir de 1980, na era mais vitoriosa da história do clube. O craque, que faleceu neste ano, foi homenageado após a conquista do pentacampeonato da Copa do Brasil.
A camisa 8 rubro-negra, vestida por meio-campistas clássicos, ficou longas temporadas sem um dono que fizesse jus à dinastia. Marquinhos, na década de 1990, e Elias, em 2013, tentaram recuperar a mística. Porém, a chegada de Gerson marcou uma nova fase vitoriosa do Flamengo e trouxe a reconsolidação do número do Manto Sagrado. Mais uma vez, representada por um homem negro, flamenguista de berço e cria do Rio de Janeiro, mantendo um legado de 80 anos no clube.
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Além da passagem de bastão, a liderança de Gerson pode ser observada pela faixa de capitão no braço, conquistada nesta temporada. Com 222 partidas, o jogador é um dos maiores símbolos da geração vitoriosa, iniciada em 2019, e referência para milhões de flamenguistas. Reconstrutor do passado e consagrado no presente, o Coringa está em outro patamar.