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‘Contra o Santos’: veja conversas de Bruno Henrique, do Flamengo, em relatório da PF

Atleta abordou o assunto com seu irmão

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imagem cameraBruno Henrique durante partida pelo Flamengo (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)
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Lucas Bayer
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 15/04/2025
23:12

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Bruno Henrique, do Flamengo, foi indiciado pela Polícia Federal por supostamente ter forçado um cartão amarelo. A advertência foi na partida contra o Santos em 2023. O relatório da PF conta com conversas do jogador com o seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior. Em uma das mensagens o camisa 27 cita em qual jogo receberia a advertência.

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O print, divulgado pelo site "Metrópoles", é de uma conversa entre Bruno Henrique e Wander do dia 29 de agosto de 2023.

“O tio você está com 2 cartão no brasileiro?”, disse Wander.

"Sim", respondeu Bruno Henrique

Wander: “Quando [o] pessoal mandar tomar o 3 liga nós hein kkkk”

Bruno Henrique: “Contra o Santos”.

Wander: “Daqui quantas semanas?”

Bruno Henrique: “Olha aí no Google”

Wander: “29 de outubro”, “Será que você vai aguentar ficar até lá sem cartão kkkkkk”

Bruno Henrique: “Não vou reclamar”, “Só se eu entrar forte em alguém”

Wander: “Boua já vou guardar o dinheiro investimento com sucesso”

Outra conversa

Posteriormente, no dia 7 de outubro, Bruno e Wander voltam a abordar o tema. Na ocasião, o atleta pergunta ao irmão sobre um Pix no valor de R$ 10 mil.

Bruno Henrique: O Juninho
Vc consegui fazer transferir Pix no valor alto da sua conta ?

Wander: Consigo BH
Qual valor?

Bruno Henrique: 10 conto

Wander: Consigo

Bruno Henrique: Me manda seu Pix aí
Vou te mandar os 10k

Wander: Fazer gol hein viado tá no meu cartola

Bruno Henrique: E vc transferir pro Pix que eu te mandar aí

Wander: (ele envia um número de CPF)

Bruno Henrique: Vc não pode ser
Temos nomes igual

Wander: Vai da ruim?
O que era?

Bruno Henrique: Vai
Negócio de aposta aqui

Wander: Uai da essa ideia aí que vou apostar aqui tô precisando de dinheiro kkkkkk

Bruno Henrique: Esse aqui pesado não dá pra vc não

Wander: Se eu ganhar 1 mil reais tá bom se for coisa certa

Bruno Henrique: Tem que ter 💰 10 k todo final de semana

Wander: Ah tá
Eu ia apostar agora tô precisando de mil
Ia apostar agora
Manda numa conta de terceiro e ele me manda

Bruno Henrique: To vendo aqui já
Vc não dá

Wander: Entendi
Carai viu
Meu olho até brilhou
kkkkkk
Dá pra tomar um cartão hoje não 👀👀👀👀

Bruno Henrique: Da não
Tenho 1 já

Wander: kkkkkkk
Deu certo conseguiu aí

Bruno Henrique: Deu
Lajinha

Wander: Boa kkkkkk
Só comemorar agora
Tá apostando vitória ou cartão algo assim

Bruno Henrique: Não é nada disso nao
Parada de cavalo

Wander: Ah tá

Conversa entre Bruno Henrique e Wander
Conversa entre Bruno Henrique e Wander Nunes (Foto: Reprodução/Metrópoles)

Entenda o cenário

Investigadores encontraram no celular do irmão de Bruno Henrique, Wander Nunes Pinto Júnior, troca de mensagens que comprometeriam o atleta, o colocando diretamente ligado ao suposto esquema de apostas. O rubro-negro foi indiciado por estelionato e fraude em competição esportiva.

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Wander Nunes Pinto Júnior, Ludymilla Araújo Lima (esposa de Wander) e Poliana Ester Nunes Cardoso (prima de Bruno Henrique) também foram indiciados. Os três fizeram apostas.


  1. Wander Nunes Pinto Junior (Irmão)
     – Apostou R$ 380,86 e teve um retorno de R$ 1.180,67 (jogo contra o Santos)
  2. Ludymilla Araújo Lima (Cunhada) – Ludymilla realizou a aposta em duas plataformas. Na primeira apostou R$380,86 e teve um retorno de R$ 1.180,67. Na segunda casa de apostas colocou e R$500,00 e teve um retorno de e R$ 1.425,00 (jogo contra o Santos).
  3. Poliana Ester Nunes Cardoso (Prima) – Apostou R$ 380,86 e teve retorno de R$ 1.180,67 (jogo contra o Santos).

Quando começaram as investigações

As investigações começaram em agosto do ano passado. O jogo contra o Santos foi pela 31ª primeira rodada do Brasileirão, em Brasília, no dia 1° de novembro de 2023. No total, quase quatro mil mensagens no Whatsapp de Bruno Henrique, do Flamengo, foram analisadas. Muitas delas, aliás, teriam sido apagadas.

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Além dos três familiares de Bruno Henrique, outras seis pessoas (apostadores) também estão envolvidas. São eles: Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos.

Em novembro do ano passado, mais de 50 policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vespasiano (MG), Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves (MG). O Ninhho do Urubu e a casa de Bruno Henrique foram dois desses endereços. O atacante teve o seu celular apreendido.

Próximo passo

Agora, o relatório da Polícia Federal será analisado Ministério Público do Distrito Federal. Assim, o órgão decidirá o oferecimento da denúncia ou não.

Bruno Henrique ainda não se manifestou

Após a divulgação da notícia, a assessoria de Bruno Henrique, do Flamengo, garantiu que o mesmo não irá se posicionar.

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