A final da Taça Rio, além de ter mostrado a força do elenco do Flamengo - que entrou em campo com uma equipe reserva -, marcou também o "ressurgimento" de Vitinho, que foi um dos melhores em campo com boa movimentação e sendo o líder de finalizações da equipe rubro-negra.
O camisa 11 iniciou o ano como titular - e em pouco tempo foi alvo de vaias por parte da torcida -, mas, algumas rodadas depois, ainda na Taça Guanabara, acabou perdendo a vaga para Bruno Henrique, um dos reforços do Rubro-Negro para a temporada. O atacante, então, passou a ser um dos nomes da "segunda equipe" utilizada pelo técnico Abel Braga no decorrer do Estadual.
Contra o Vasco, porém, o atacante foi o que mais levou perigo ao gol de Fernando Miguel, principalmente no primeiro tempo. Em sete finalizações, três foram certas e fizeram com que o goleiro do time cruz-maltino trabalhasse.
Além disso, segundo o mapa de calor do Vitinho do "Footstats", o jogador, apesar de mais ativo na ponta esquerda, conseguiu participar de jogadas pelos dois lados do campo, aparecendo também, atrás da linha do meio de campo.
- Acho que é um processo, cada jogador tem seu tempo. Outros jogadores do elenco passaram por isso e hoje estão arrebentando. Espero a cada dia evoluir e dá alegria a essa torcida - disse ele, após a final da Taça Rio.
Contra o próprio Vasco, ainda na fase de grupos da Taça Rio, Vitinho deu assistência para Arrascaeta, mas sentiu uma lesão, deixou o gramado de maca e ficou afastado de algumas partidas, retornando na semifinal do segundo turno do Carioca, contra o Fluminense, ocupando a vaga do suspenso Bruno Henrique.
Em 2019, Vitinho atuou em 12 partidas, tendo feito dois gols, ambos na goleada por 4 a 1 sobre o Americano