A eleição presidencial do Flamengo foi, praticamente, polarizada entre a Chapa Roxa, de Rodolfo Landim, e Chapa Rosa, de Ricardo Lomba, que, somadas, tiveram 97,5% dos votos depositados nas urnas. Porém, para Chapa Amarela, liderada por José Carlos Peruano, e Chapa Branca, de Marcelo Vargas, o pleito não deve ser completamente descartado.
Membros da Chapa Branca admitiram que consideraram a votação um pouco abaixo do que era esperado - 41 (1,45% do total), mas ressaltaram que o panorama da eleição foi dentro do que era visto no decorrer do processo. Conseguir "marcar posição" e "plantar uma semente" foram expressões utilizadas. Em breve, haverá uma reunião do grupo para que algumas iniciativas possam ser avaliadas, garantindo que o trabalho continuará pelos próximos três anos, com discurso crítico.
Já pelo lado da Chapa Amarela, houve uma sensação de "dever cumprido" e que a derrota não aconteceu por falta de luta, ressaltando a diferença de investimento monetário em relação aos dois primeiros colocados. Além disso, houve a lembrança de que, algumas das principais reivindicações do grupo acabaram sendo contempladas por Landim - Marcos Braz como vice de futebol e um respeito maior à torcida, com diminuição dos preços dos ingressos.
Eleição do Deliberativo
Na próxima terça-feira, o Conselho Deliberativo decidirá um novo presidente. Logo após o anúncio da vitória, Landim pediu votos a Antônio Alcides Silva, da Chapa Roxa. Lysias Itapicuru, que também apoiou Landim, é candidato pela Chapa Cinza.
Alexandre Póvoa, que é o atual vice-presidente de Esportes Olímpicos, é candidato pela Chapa Azul, que tem apoio de Lomba. Paulo César Ribeiro terá o apoio da Chapa Branca.