Eleição no Flamengo: denúncia de Bap aumenta guerra entre chapas

Bap denuncia suposto acesso irregular de integrantes da chapa de Rodrigo Dunshee

imagem cameraEleição no Flamengo teve polêmica sobre suposto uso da máquina do clube (Foto: Marcio Dolzan/Lance!)
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Marcio Dolzan
Rio de Janeiro
Dia 09/12/2024
12:06
Atualizado em 09/12/2024
13:11
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Menos de duas horas após o início da eleição no Flamengo, a chapa encabeçada por Luiz Eduardo Baptista, o Bap, protocolou denúncia contra a de Rodrigo Dunshee por suposto uso de um sistema interno do clube com lista de sócios votantes. O acesso irregular, contudo, foi rapidamente investigado pela mesa diretora e a suspeita, rechaçada.

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A denúncia traz um novo capítulo para as polêmicas que vêm desde a campanha, recheada de acusações de uso da “máquina” administrativa do clube.

Gerente de TI nega irregularidade apontada por Bap

— Nós chamamos o gerente de TI do Flamengo, chamamos as chapas para irem até a área de triagem (dos votantes). Os representantes da TI fizeram a verificação não só da chapa que tinha sido denunciada, como também da chapa denunciante. Os dois aplicativos estão normais, não há nada demais. Por isso, lavrei que a denúncia foi improcedente — explicou Carlos Henrique Fernandes dos Santos, presidente da Assembleia Geral do Flamengo e que comanda a votação.

Entenda o protocolo na eleição do Flamengo

Para entender: assim que um sócio apto a votar chega ao ginásio na Gávea, onde é realizada a votação, ele passa por uma área de triagem para verificar sua condição de votante. A partir daí, o sócio é encaminhado a uma das urnas.

É nessa mesma área de triagem que representantes das três chapas que concorrem à eleição à presidência do Flamengo ficam para registrar os votantes. Munidos de tablets, eles anotam em um aplicativo quem já votou. A intenção é ter um controle de votos já depositados e fazer uma projeção de quem está na frente.

Como foi a denúncia na eleição no Flamengo

A denúncia protocolada por Bap era de que a chapa de Rodrigo Dunshee estaria com acesso a um sistema interno — e restrito — do clube com essas informações. A suspeita surgiu porque apoiadores de Bap observaram que o sistema utilizado nos tablets dos apoiadores de Dunshee tinha layout muito parecido com aquele do clube.

A partir da denúncia, a comissão eleitoral chamou técnicos da TI do clube para comparar os aplicativos. Logo, foi comprovado que os sistemas, mesmo que parecidos visualmente, eram completamente diferentes e sem nenhum acesso irregular.

Vale ressaltar que a votação acontece em urnas eletrônicas fornecidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), as mesmas utilizadas em eleições gerais e municipais. Portanto, o voto é inviolável.

Integrantes das chapas verificam suposto uso irregular do sistema (Foto: Marcio Dolzan/Lance!)
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