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Empresa que forneceu os containers do CT do Fla é investigada pelo MP

Operação Conteiner, que expediu mandados de prisão e de busca e apreensão em quatro estados, apura esquema de pagamento de propina em troca da instalação de  UPAs

Incêndio Ninho do Urubu
imagem cameraIncêndio atingiu o alojamento das divisões de base no Ninho do Urubu (Foto: Reprodução/TV Globo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 09/04/2019
23:01
Atualizado em 09/04/2019
23:15

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A operação Conteiner - considerado um braço da Lava Jato -, que prendeu ex-secretários de Saúde na manhã de terça-feira, dia 9, tem como um dos alvos a empresa NHJ do Brasil Containers Ltda, fornecedora do material para a construção do alojamento do time de base do Flamengo que foi atingido por um incêndio em 8 de fevereiro, vitimando 10 atletas das divisões do clube.

A operação Conteiner apura um esquema de pagamento de propina em troca da instalação de Unidades de Pronta Atendimento, as UPAs, no Distrito Federal.
As informações foram inicialmente publicadas pelo portal "G1".

De acordo com as investigações do Ministério Público, a NHJ do Brasil é uma de uma série de empresas envolvidas nos processos de licitações, sendo a autora da planta baixa das UPAs. A contratação da empresa Metalúrgica Valença Indústria e Comércio pela Secretaria de Saúde também é investigada pelo MP.

Foram expedidos nove mandados de prisão preventiva e 44 mandados de busca e apreensão nnos Estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Goiás e Minas Gerais. Foram presos Rafael Barbosa e Elias Miziara, ex-secretários de Saúde, Fernando Araújo, ex-secretário adjunto do DF, e o ex-subsecretário José Falcão, além de um diretor da empresa Kompazo.

As investigações do Ministério Público não tem relação com os conjuntos habitacionais fornecidos e instalados pelo NHJ do Brasil no CT George Helal, o Ninho do Urubu, os quais foram atingidos por um incêndio em 8 de fevereiro, vitimando dez atletas das categorias de base do Flamengo.

Dias depois do episódio, o clube reforçou que os módulos atendiam - os mesmos foram desmontados ainda em fevereiro - às exigências das normas da legislação trabalhista e a empresa locadora detém todas as certificações exigidas.

"Cabe informar que o Flamengo detém contrato vigente de locação dos alojamentos modulares (módulos habitacionais) com a empresa NHJ do Brasil, que é reconhecida como pioneira e uma das líderes do mercado. A referida empresa detém todas as certificações exigidas pela legislação brasileira, em especial a ISO 9001. Os módulos habitacionais utilizados pelo Clube atendem a todas as exigências das normas NR-18 e NR-24", publicou o Flamengo, em nota, no dia 10 de fevereiro.

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