‘Esquema com três atacantes é uma estratégia para ameaçar o Galo’

Especialistas do L! acreditam que retorno da formação com três homens no ataque do Flamengo pode ajudar grupo rubro-negro a conquistar os três pontos diante do Atlético-MG

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Neste sábado, às 16h30, Flamengo e Atlético-MG se enfrentam no Mineirão, em jogo decisivo na busca pelo título do Campeonato Brasileiro. Para o confronto, o técnico Zé Ricardo testou uma antiga formação nos treinamentos desta semana. Após um empate e uma derrota nas últimas duas rodadas, o comandante do Rubro-Negro deve voltar a apostar no Flamengo com três atacantes. Para os especialistas do L!, a estratégia é a melhor opção para enfrentar o Galo, fora de casa.

HUGO MIRANDELA - Repórter do LANCE!

Pelo que mostrou no treino da última quarta-feira, Zé Ricardo vai voltar ao esquema com três na frente, sendo dois abertos pelas pontas. Esse foi o esquema que o Flamengo mais jogou e está acostumado. Por isso, pode funcionar melhor para buscar a vitória contra o Atlético-MG, no Mineirão. Os dois atacantes pelo lado do campo ajudam na marcação e ainda vão dar mais velocidade na hora do contra-ataque. Com Éverton ainda machucado, Fernandinho seria a melhor opção para entrar no ataque ao lado de Guerrero e Emerson Sheik.

RAFAEL PEREIRA - Editor do LANCE!

O Flamengo atuando com três atacante é apenas o reflexo do que Zé Ricardo vem fazendo durante toda a temporada, sempre escalando um jogador centralizado (Guerrero, Damião ou Vizeu), com dois pontas de velocidade. E a volta do esquema só reforça que esse é a melhor tática para o Rubro-Negro, visto que com a mudança no último jogo, quando Mancuello entrou no meio e o time ficou apenas com dois atacantes, o Flamengo teve uma queda na produção das jogadas ofensivas.

O esquema com dois jogadores em velocidade pelos lados é uma estratégia para ameaçar o Galo e garantir uma melhor reposição na defesa, dando combate desde o campo do adversário.

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO - Colunista do LANCE!

Não vejo problema nenhum em o Flamengo entrar com três atacantes mesmo tendo o Galo pela frente. Desde que, claro, eles voltem para marcar. Ou pelo menos dois deles. O Guerrero é um que costuma ficar mais enfiado na área, os outros têm que ter uma dupla função. E uma alternativa é marcar forte a saída de bola do Atlético, mas para isso o time tem que ter gás.

Se jogar com dois atacantes, sejam eles quais forem, a marcação também é importante. Sempre é. No futebol de hoje um jogador não costuma ter apenas um papel ou uma função. Nem deve. Tem que ser versátil e jogar também de acordo com o adversário. Para esse confronto acho que uma saída é o Flamengo valorizar a posse de bola. E usar a criatividade. Além das suas famosas jogadas ensaiadas.

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