Após a boa vitória e atuação convincente diante do Ceará, a delegação do Flamengo fez um desembarque tranquilo no Aeroporto do Galeão, nesta segunda - diferente do que aconteceu antes do jogo. A segurança reforçada e a presença da imprensa atraiu mais olhares curiosos do que haviam torcedores, o que tumultuou a ida dos atletas até o ônibus, mas sem nenhum incidente.
Quem atendeu à imprensa foi Cuéllar, que voltou a falar sobre os protestos realizados e as agressões sofridas pelo elenco na sexta-feira. O volante enxergou exagero na cobrança e lembrou os resultados do Flamengo em 2018.
- Entendo (as cobranças) da torcida, mas tem um limite. O que aconteceu foi além. Não estamos em crise. Estamos vivos na Libertadores e na liderança do Campeonato Brasileiro. Agora temos a estreia na Copa do Brasil, mais um objetivo nosso - afirmou Cuéllar no Aeroporto do Galeão, nesta segunda-feira.
A boa apresentação do time no Castelão amenizou o clima entre torcida e elenco, mas a diretoria do Flamengo tomou precauções e contratou seguranças particulares a fim de evitar as cenas de violência que marcaram o embarque para Fortaleza. Além disso, a segurança do aeroporto também esteve presença.
Além de Cuéllar, os meias Diego e Lucas Paquetá atenderam a imprensa. O goleiro Diego Alves e o volante Willian Arão, apesar dos pedidos, preferiram não falar no desembarque. Os dois também foram dois dos nomes cobrados pelos torcedores que protestaram no Rio de Janeiro antes do fim de semana.
Nesta terça, às 10h, o elenco faz o único treino visando a estreia da Copa do Brasil no Ninho do Urubu. Na quarta, às 19h30 no Moisés Lucarelli, o Rubro-Negro enfrentará a Ponte Preta pelo jogo da ida das oitavas de final, A volta será no dia 1- de maio. O palco será o Estádio do Maracanã.