O Flamengo venceu a Universidad Católica por 3 a 2, nesta quinta-feira, pela Libertadores, porém o lado rubro-negro das arquibancadas do Estádio San Carlos de Apoquindo, no Chile, presenciaram cenas lamentáveis. Houve vandalismo, com pedras e sinalizadores atirados, e até racismo. O Fla se pronunciou nas redes sociais, cobrando "medidas severas" e pedindo um basta:
- Na noite desta quinta-feira, no estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago, no Chile, aconteceram cenas lamentáveis de racismo, lançamento de pedras, garrafas e sinalizadores (uma criança foi ferida) da torcida adversária em direção aos torcedores rubro-negros, durante a partida entre
Universidad Católica x Flamengo, pela 3ª rodada da fase de grupos da Libertadores. Não aguentamos mais isso! Medidas severas precisam ser tomadas #Paz #RacismoNão #BastaDeViolência #CRF - postou o Flamengo, com um vídeo de um torcedor imitando macaco em direção à torcida brasileira.
ATÉ QUANDO? MAIS UM CASO DE RACISMO
O insulto racista ocorrido nesta noite foi o quarto envolvendo um clube brasileiro na Libertadores somente esta semana. Na terça-feira, ao longo do jogo entre Corinthians e Boca Juniors, Leonardo Ponzo, torcedor do Boca detido por atos racistas em jogo contra o Corinthians, na Neo Química Arena. O LANCE! apurou que ele nem sequer foi encarcerado durante as horas em que esteve na sede do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), em São Paulo. Ele foi solto após pagar fiança.
Já no jogo entre Red Bull Bragantino e Estudiantes, no Estádio Jorge Luis Hirschi, fãs do Massa Bruta foram chamados de "macacos" por torcedores do Estudiantes, em jogo na Argentina. Incomodados com as ofensas, os brasileiros denunciaram os torcedores rivais, mas as acusações foram ignoradas, segundo relatos da torcida da equipe paulista. No duelo entre o Palmeiras e o Emelec, no Equador, um torcedor do clube equatoriano chamou os palmeirenses na arquibancada macaco.
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A Conmebol, por enquanto, não se pronunciou sobre os atos racistas.