O torcedor rubro-negro já se acostumou a ver o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, presente na Europa, com intuito de acompanhar a final da Champions League. Neste ano não será diferente e o mandatário já está na Turquia para assistir à decisão deste sábado (10). Depois, tem um encontro importante marcado com dirigentes do Bayern de Munique, na Alemanha.
O LANCE! confirmou a informação do jornal "O Dia" de que Landim terá diversos compromissos no Velho Continente após a final da Champions. Além da reunião com o Bayern, o presidente do Flamengo também conversará com a Adidas, fornecedora de material esportivo do clube, mas a prioridade é discutir com os Bávaros o seu modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF), que é considerado modelo para o Rubro-Negro.
+ Otimista, Flamengo aguarda contraproposta do Atlético-MG para selar acordo por Allan
Para resolver as questões pendentes, Landim conta com uma comitiva formada por outros três diretores do alto escalão. Rodrigo Dunshee de Abranches, vice-presidente geral, Luiz Eduardo Baptista, presidente do Conselho de Administração e Gustavo de Oliveira, VP de marketing e comunicação, estão ao lado do presidente na Turquia.
O MODELO DO BAYERN
Os Bávaros não são considerados uma SAF, embora operem em modelo muito similar. O clube vendeu 25% das ações de uma empresa homônima à associação civil para três empresas parceiras: Audi, fornecedora oficial, Adidas, material esportivo oficial, e Allianz, dona do naming rights de sua arena. Cada uma delas recebeu uma fatia idêntica de 8,3%.
Já na conversa com a Adidas, o Flamengo tratará de assuntos comerciais com sua fornecedora de material esportivo. Além disso, tentará ver o outro lado da moeda ao entender como funciona o processo da SAF no espectro das empresas acionistas.
+ Flamengo x Racing: onde assistir ao vivo, escalações e desfalques do jogo de hoje pela Libertadores
O projeto de SAF do Flamengo está em estágios inicias de estudo e trabalha com duas possibilidades: igual a do Bayern, com divisão de 75% e 25%, ou com uma fatia menor para as empresas acionistas, de apenas 20%. O Rubro-Negro ainda não possui empresas no radar para implementar a transição.