Restando uma semana para o jogo de ida da final do Campeonato Carioca entre Flamengo e Nova Iguaçu, o Rubro-Negro vive um dilema. Às vésperas do início da Libertadores, Tite precisa definir se irá poupar peças no próximo compromisso.
O confronto de abertura da grande decisão do estadual acontece no sábado (30), enquanto a estreia na competição continental em busca da Glória Eterna acontece 72 horas depois. É pouco tempo para que os jogadores se recuperem e enfrentem uma partida de alto nível na altitude de Bogotá.
Além disso, Tite conta com atletas que estão servindo suas seleções no período de Data Fifa e que podem chegar desgastados na próxima semana. Com isso, existe a possibilidade do comandante optar por uma equipe um pouco diferente em relação ao time titular com o qual o torcedor está acostumado.
Neste momento, cinco titulares ficaram no Brasil e estão treinando sob comando de Tite: Rossi, Léo Pereira, Cebolinha, Pedro e Luiz Araújo. O volante Pulgar foi convocado pelo Chile, mas cortado por conta de uma lesão que está sendo tratada no Rio de Janeiro.
Como parte do planejamento seguindo orientação do preparador físico Fábio Mahseredjian, o elenco se reapresenta e faz um treino na manhã, enquanto a viagem para a Colômbia está programada para o período da tarde. Essa sessão matutina deve ser apenas regenerativo para os atletas que forem titulares diante do Nova Iguaçu.
É importante ressaltar que a decisão será feita em dois jogos, o que faz com que o Flamengo não precise resolver a parada no próximo sábado. Na semana do duelo de volta, o Rubro-Negro tem um compromisso na Libertadores, mas contra o Palestino, que é a equipe mais fraca da chave. Além disso, o duelo será no Rio de Janeiro, o que faz com que a logística não pese nas decisões tomadas no futebol.
Poupar ou não poupar? Tite precisará entender as prioridades, seguir vencendo seus jogos em busca do primeiro grande título desde 2022 e manter o equilíbrio. Independentemente de quem entrar em campo. E com a responsabilidade de desempenhar bem diante de um rival surpreendente, mas que é inferior e entra em campo como uma zebra.