Flamengo vence, mas sofre além da conta contra times vindos da Série B no Brasileirão
Rubro-Negro superou o Vitória por 2 a 1 no Barradão, com gol de Carlinhos, já no apagar das luzes
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O Flamengo voltou a sofrer contra times de menor porte no Brasileirão. Diante do Vitória, a equipe comandada por Tite apresentou um futebol inferior ao que se esperava, mas buscou os três pontos em triunfo por 2 a 1, com gol de um estrelado Carlinhos, já aos 45 minutos da segunda etapa.
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Apesar do resultado e da rodada positiva - Palmeiras e Botafogo tropeçaram em seus compromissos -, o desempenho preocupa. Não é a primeira vez que o Rubro-Negro define partidas no apagar das luzes contra os times que vieram da Série B. E nem a segunda.
Dos quatro jogos que teve até o fim do primeiro turno, foram três vitórias e uma derrota. Contra Atlético-GO, Criciúma e Vitória, o placar veio (curiosamente, os três por 2 a 1); diante do Juventude, o mesmo resultado fez o time de vítima no Sul.
🧠 Relembre os capítulos:
🐉 Atlético-GO: empate por 1 a 1 até os 51 minutos do segundo tempo, pênalti polêmico de Maguinho sobre Bruno Henrique, convertido por Pedro, após revisão de seis minutos no VAR;
🦜 Juventude: derrota por 2 a 1 de virada, com gol de Luis Mandaca aos 42' do segundo tempo;
🐯 Criciúma: empate por 1 a 1 até os 40 minutos do segundo tempo, pênalti de Barreto ao chutar uma segunda bola em jogada de Cebolinha, convertido por Gabigol aos 43';
🦁 Vitória: empate por 1 a 1 até os 44 minutos do segundo tempo, passe de Gabigol para Carlinhos e gol na reta final.
As dúvidas se estabelecem. Predomínio das ações contra Palmeiras, Atlético-MG, Bahia e São Paulo, em jogos que indicavam maior equilíbrio. Dificuldades contra todos os recém-promovidos, mesmo tendo clara superioridade no papel. Por que isso acontece?
Dizer que o Flamengo é mal treinado por Tite, a essa altura, parece impossível. Ao longo de 18 jogos - duelo contra o Internacional foi adiado -, se viram diferentes formas de ganhar o jogo. Jogadas individuais, tramas coletivas e um show de repertório na bola aérea, com diferentes cruzadores e cabeceadores.
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O problema parece estar relacionado ao mental. Concentração. Por saber que é superior, o Rubro-Negro basicamente espera que o gol saia a qualquer momento. Os adversários, sem muito a perder, montam suas estratégias e atacam bem para cumprir o que precisam. Salto alto nunca é a melhor opção para quem quer ser campeão. Quando os gols não saem, a defesa apanha com os espaços deixados. Foi assim contra o Fortaleza, foi assim na Libertadores, foi assim contra o próprio Juventude.
De toda forma, o resultado veio. Uma vitória por dois gols de saldo sobre o Internacional dá ao Fla o título simbólico de "campeão do turno". Mas sofrer em compromissos de claro domínio não é o caminho para o returno. O desespero bate em quem briga pelo título, pelas vagas continentais e pela permanência na divisão de elite. Atenção redobrada.
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