Brigando pelo título do Brasileirão com o Palmeias, o Flamengo encara o Botafogo neste sábado, no Maracanã. A partida mais uma vez é antes do jogo do time paulista na rodada e o Rubro-Negro inclusive tentou atuar no mesmo horário que o Verdão. No entanto, o atacante Paolo Guerrero minimizou o fato é disse que o primeiro pensando do time é apenas vencer o clássico contra o Alvinegro.
- Na verdade, para mim e para meus companheiros, o importante é pensar só em nós. Claro que é importante o resultado do Palmeiras, mas temos que nos preocupar em pensar no nosso jogo, que será importante, na frente da nossa torcida. Temos que pensar nisso e depois pensamos nos outros - disse o peruano em coletiva após o treino desta quinta-feira.
Para voltar a vencer no Brasileirão, o Flamengo terá que quebrar um tabu, já que não vence o Botafogo desde 2014. Guerrero não deu importância para isso e disse que cada jogo tem uma história diferente. Segundo ele, o Rubro-Negro entrará com muita vontade para sair com os três pontos.
- Eu acho que todos os clássicos têm diferentes histórias, e essa será mais uma diferente história. Então, não se pode dizer que temos tabu, porque será uma história diferente. Temos que entrar sabendo que podemos ser campeões e para isso precisamos ter esses três pontos. Então vamos entrar com essa agressividade, com essa fome de ser campeão no sábado para sair com a vitória.
O Fla está a cinco pontos do líder Palmeiras, faltando cinco rodadas para o fim do campeonato. O atacante admite que o time poderia estar melhor se tivesse vencido os últimos jogos, mas mostra confiança que o título ainda é possível se a equipe não vacilar mais.
- Eu acho que poderia estar um pouco melhor, mas não posso dizer que estamos ruins, pela nossa posição na tabela. Mas acho que nos últimos jogos poderíamos ter melhores resultados. Mas ainda faltam cinco jogos e não tem nada definido. Se ganharmos os cinco jogos, temos muitas chances de sermos campeões - disse Guerrero, garantindo que não se incomoda com as críticas de não fazer tantos gols.
- Na verdade eu não escuto as críticas. Eu mesmo vejo o que posso melhorar dentro de campo. Todo mundo sabe que eu sou centroavante e tenho que esperar passes e cruzamentos dos companheiros e às vezes não tenho tantas oportunidades. Sou um jogador muito visado, não só por torcedores, mas pelos zagueiros também. Às vezes abro espaços, consigo fazer a tabela. Às vezes eu crio espaços para os meus companheiros entrarem - explicou.