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João Marcelo e Alberto Filgueiras: as mãos do Flamengo no IML

Dupla foi responsável por auxiliar as famílias das vítimas do incêndio no Ninho do Urubu e ajudar, com documentos, a equipe que fazia a identificação dos corpos

João Marcelo e Alberto Filgueiras Montagem
imagem cameraJoão Marcelo e Alberto Filgueiras auxiliaram no IML do Rio de Janeiro (Divulgação Flamengo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 10/02/2019
20:04
Atualizado em 11/02/2019
10:24

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Do alto da escada da entrada principal do Instituto Médico Legal (IML), quase com o sol de pondo, o aguardo até que o último familiar passasse o portão em total segurança. Os olhares denunciava um misto de tristeza e cansaço. Afinal, foram quase 72 horas e uma árdua missão: estender a mão e dar auxílio àqueles que tinham, pouco antes, perdido os filhos no incêndio que atingiu o CT Ninho do Urubu. O ortopedista João Marcelo Amorim e o psicólogo Alberto Filgueiras foram "o Flamengo" em um dos momentos mais delicados de todos que envolveram a tragédia.

João Marcelo e Alberto chegaram ao IML do Rio de Janeiro ainda na tarde de sexta-feira, pouco tempo após a retirada dos corpos das vítimas do Ninho do Urubu, e finalizaram os trabalhos no local no fim da tarde de domingo, com as identificações de Jorge Eduardo e Samuel Thomas, as últimas vítimas a serem apontadas.

A dupla teve um papel que pode ser considerado fundamental em todo esse processo. Eles levaram diversos documentos que o Flamengo tinha sobre as vítimas que pudesse ajudar na identificação e, com o passar das horas, a cada nova dificuldade, faziam o contato e buscavam novos papéis que pudessem fazer o trabalho da equipe do IML avançar.

Além disso, a cada nova identificação, as famílias - que estavam em um hotel no Recreio, Zona Oeste do Rio de Janeiro - eram avisadas e se encaminhavam para o IML. Lá, cabia a João Marcelo e Alberto recebê-los e dar as primeiras assistências.

A identificação de Jorge Eduardo e Samuel Thomas, inclusive, só foi possível graças a documentos que João Marcelo cedeu e que se tornaram essenciais para que a Antropologia Forense, ou seja, a partir da biologia do esqueleto, tivesse sucesso.

João Marcelo Amorim, que faz parte do elenco profissional, trabalhou no Rubro-Negro entre 2009 e 2012 e retornou em 2015. Já Alberto Filgueiras foi estagiário no clube da Gávea de 2007 a 2010 e voltou na última temporada.

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