Uma final à altura da posição ocupada por Flamengo e Palmeiras, hoje os dois maiores times do Brasil, donos dos títulos mais expressivos do calendário nas últimas duas temporadas.
E a decisão da Supercopa do Brasil começou com uma pintura logo de cara, um golaço de Raphael Veiga, com direito a um drible desconcertante sobre Arão. O Alviverde era vertical e agredia nos contra-ataques, enquanto o Rubro-Negro tinha dificuldades de pisar na área do adversário. Quando pisou, saiu o gol de empate, em grande jogada de Filipe Luís, um dos melhores em campo, que terminou nos pés sempre infalíveis de Gabigol.
Após a igualdade, o clima esquentou, Abel Ferreira foi expulso por reclamação e os times desperdiçaram diversas chances. Nos acréscimos, Arrascaeta teve todo o espaço do mundo para bater de fora da área e virar o jogo. O Palmeiras voltou do intervalo com o meio de campo mais leve e retomou o controle do jogo sobre um Flamengo que cansou. Com justiça, chegou ao empate em pênalti convertido por Veiga.
E a definição do título foi para os pênaltis, onde brilharam Weverton e ainda mais Diego Alves, que agarrou três cobranças e garantiu mais uma taça ao Rubro-Negro. Um duelo gigantesco, que impulsiona ainda mais a maior rivalidade atual entre clubes de outros estados. Times que esbanjam mentalidade vencedora, grandes elencos e a vontade de fazer história.
O LANCE! Espresso é uma newsletter gratuita que chega de manhã ao seu e-mail, de segunda a sexta. A marca registrada do jornalismo do LANCE!, com análises de Fabio Chiorino e Rodrigo Borges. Clique aqui e inscreva-se.