O Flamengo que desfilou no Maracanã na noite de ontem foi o retrato de sua torcida nas arquibancadas e durante todo o dia ao redor do estádio, no aeroporto, em cada esquina da cidade. Confiança, mas, acima de tudo, alegria. Ao ver as escalações antes do apito inicial, o abismo já indicava que o Grêmio, longe de seus domínios, precisaria fazer uma partida perfeita para eliminar o rival. Mas foi justamente o Rubro-Negro que percorreu a estrada da perfeição. Em 25 minutos do segundo tempo, o time transformou o controle em domínio absolto e trucidou qualquer estratégia que Renato Portaluppi ainda tivesse na manga. Agora, o Rubro-Negro tem encontro marcado com o River Plate carregando o peso de suas próprias virtudes. Não foi só a surra no Maracanã. Não é apenas a qualidade inquestionável deste time. E vai além da vaga na final da Copa Libertadores e o iminente título brasileiro. O que o time de Jorge Jesus protagoniza neste segundo semestre é um fenômeno que raras vezes passa pelo futebol brasileiro contemporâneo. Olhe para o céu. Cometa Halley? Não, é o Flamengo mesmo.
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