#LancePelaPaz: estratégia adotada na ‘Era Jorge Jesus’ cessa episódios de risco ao jogadores do Flamengo

Após elenco ser cercado e intimidado em julho de 2019, Flamengo adotou medidas de segurança, especialmente nos embarques e desembarques da delegação em aeroportos

imagem cameraAinda com Jorge Jesus, Flamengo mudou logística visando segurança e conforto (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 09/03/2022
15:26
Atualizado em 09/03/2022
15:49
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Atentados contra ônibus e episódios de violência contra as delegações de times brasileiros têm acontecido em frequência alta nos últimos anos. Só em 2022, os jogadores de Grêmio, Bahia e Paraná foram agredidos. O Flamengo passou por situações de risco, em 2019, e adotou medidas visando a segurança dos atletas, especialmente em embarques e desembarques nos aeroportos. Desde então, o clube têm optado por saídas onde não não haja qualquer contato e interação.

O episódio que marcou a mudança logística foi em 20 de julho de 2019. Após a eliminação para o Athletico, nas oitavas da Copa do Brasil, o elenco foi cercado e intimidado, com os jogadores sendo quase agredidos. O capitão Diego foi um dos mais cobrados pelos torcedores no local, enquanto só o técnico Jorge Jesus parou para ouvir e conversar com os presentes. Dias depois, a equipe do Mister avançou na Libertadores, passando pelo Emelec (EQU) nos pênaltis, e a recepção em Salvador - palco do jogo contra o Bahia pelo Brasileirão - foi de euforia e apoio, mas de muita dificuldade para os atletas chegarem ao ônibus.

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Euforia da torcida do Flamengo na Bahia (Foto: Alexandre Vidal/CRF)

Além da segurança, a logística adotada na "Era Jorge Jesus" também foi visando dar mais conforto e proporcionar um maior descanso e recuperação aos jogadores em meio às muitas viagens. A comissão técnica e o Mister Jorge Jesus viam importância em elevar o padrão do clube nesse aspecto.

Posteriormente, com a pandemia da Covid-19, os protocolos também foram adequados para minimizar o risco de contágio entre os jogadores. O contato mínimo com a torcida em aeroportos, contudo, segue. A interação com a torcida costuma acontecer no hotel, de maneira organizada.

Na chegada e saída do estádio - onde aconteceram os graves incidentes com as delegações de Grêmio e Bahia -, a delegação do Flamengo conta com a escolta das forças de segurança. No caso do Rio de Janeiro, é a Polícia Miliar e o BEPE (Batalhão Especializado em Policiamento de Estádio) que dão o apoio ao clube, tanto no dia das partidas quanto nas reuniões de segurança que as precedem.

Exemplo do "sucesso" da logística implementada pelo Flamengo aconteceu em fevereiro, quando torcedores foram ao Aerporto do Galeão, na Ilha do Governador, após a derrota da equipe de Paulo Sousa para o Atlético-MG, em Cuiabá, na Supercopa do Brasil. A delegação deixou o local por uma saída alternativa, evitando contato com os membros de uma torcida organizada.

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