Torcida do Flamengo fez bela festa no Maracanã, diante do Emelec (Foto: Alexandre Vidal e Marcelo Cortes/Flamengo)
Notificado anteriormente, o Flamengo, através de seu corpo jurídico, enviou a sua defesa junto à Conmebol na noite da última quinta-feira. O clube da Gávea tinha até esta sexta-feira para emitir o ofício e, agora, aguarda o parecer da entidade, que não deu prazo para concluir o processo.
O processo, aliás, é baseado em um relatório enviado pelo oficial de segurança da Conmebol, que descreveu o uso de "bombas e sinalizadores", os quais foram acendidos durante o jogo e após a disputa por pênaltis no Maracanã, no jogo entre Flamengo e Emelec, no última dia 31, pelas oitavas da Libertadores.
Em episódios como este, caso o Tribunal Disciplinar da Conmebol considere que houve falha do clube mandante, estão previstas uma série de punições, das mais brandas, como advertência e multa, até as mais severas, como obrigação de jogar partidas com portões fechados e anulação do resultado do jogo.
Recentemente, o Flamengo já sofreu punição da Conmebol e teve que atuar em duas partidas da Libertadores sem torcida no Rio de Janeiro. Foi na fase de grupos da Copa em 2018, contra River Plate (ARG) e Santa Fe (COL). A pena foi em decorrência das confusões e violência na partida contra o Independiente, da Argentina, na decisão da Copa Sul-Americana, em dezembro de 2018.
O LANCE! apurou que a Conmebol deve concluir o processo até o fim da próxima semana. Internamente, o Flamengo acredita que não jogará contra o Internacional, no dia 21, pelas ida das quartas, com portões fechados.
