Dias depois do elenco ser cercado no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, ao embarcar para São Paulo, no sábado, o vice-presidente de futebol Marcos Braz afirmou que o Flamengo está analisando o caso e tomará providências. O dirigente foi o primeiro a falar sobre o ocorrido, reforçando que a torcida tem o direito de protestar, mas reforçou: "uma coisa é protesto, outra é intimidação".
- Não podemos minimizar sempre os fatos, porque não podemos colocar isso de maneira natural. Agora, uma coisa é protesto, outra é intimidação. Vamos avaliar o caso e, com calma, vamos tomar as providências - disse o dirigente.
O principal alvo das agressões verbais foi o meia Diego, que, assim como Everton Ribeiro e Vitinho, perdeu um pênalti na disputa contra o Athletico, na última quarta, pelas quartas de final da Copa do Brasil. A forma com que o camisa 10 cobrou irritou os torcedores e também gerou insatisfação interna.
Marcos Braz também falou que já conversou com o camisa 10 e os demais jogadores do Flamengo, garantindo que o episódio não terá impacto nas apresentações do time daqui em diante. O dirigente deu como exemplo a partida contra o Corinthians, domingo, quando os times empataram em 1 a 1.
- Já conversei com os jogadores, já conversei com o Diego e está tudo muito bem posto e muito bem resolvido internamente - afirmou Braz, antes de seguir:
- Vamos fazer isso do tamanho do acontecido. A torcida tem todo direito de protestar. A torcida é nossa razão. Só analisaremos se houve protesto ou intimidação. Poderia ter gente ali protestando de maneira pacífica. Tem que chegar com muita calma e tranquilidade, tirar o grande torcedor de outros que talvez possam partir para outro caminho. É assim que resolveremos - finalizou.