O Flamengo venceu o Coritiba por 3 a 0, no Maracanã, e retornou ao caminho das vitórias. Após a partida, Mario Jorge celebrou o resultado e o retorno de Bruno Henrique aos gramados. Além disso explicou a opção por Gabigol no lugar de Pedro. Para o treinador interino, o Fla precisava de mais mobilidade no ataque, algo que o camisa 10 faz melhor do que o companheiro.
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- A gente foi muito vulnerável contra o Maringá, especialmente por dentro. Colocamos mais um jogador no meio para dar consistência. Colocamos o Gabriel por ele ter mais mobilidade. Então, tinha um estudo do adversário que apontava a necessidade de ter um jogador entre linhas, e o Gabriel me entrega isso. O Coritiba veio diferente, porém. O Pedro foi importante quando entrou. Ele vive uma fase fantástica, com poucos toques consegue fazer um gol. O Gabigol fez o gol, deu para ver a energia do grupo com ele para superar a fase - disse.
Mario Jorge destacou, também, a presença de Bruno Henrique no gramado. O interino lançou o camisa 27 com 20 minutos do segundo tempo, oficializando o retorno aos campos após mais de 10 meses no departamento médico se recuperando de grave lesão no joelho.
- Ele foi muito bem tratado neste processo. O pessoal todo lá do CT teve um zelo muito grande. Estamos felizes com o retorno dele. O plano era que ele voltasse no jogo da Copa do Brasil, mas não foi possível. Hoje, no Maracanã, com a festa que foi, não tinha como deixar ele de fora. Não tinha como - finalizou.
O Flamengo volta a campo na quarta-feira, já com Jorge Sampaoli no comando da equipe, para enfrentar o Ñublense, pela Libertadores. A partida acontecerá às 21h30 (de Brasília), no Maracanã.
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Encontro com Sampaoli
- Foi só um prazer conhecê-lo, eu estava envolvido com o jogo. Não deu tempo de bater papo com ele. Tenho certeza de que ele conhece os jogadores, até os da base. Se ele me chamar para uma conversa, passarei as informações. Os meninos estão no profissional faz tempo. O processo é esse. O elenco é enxuto para poder dar espaço para a base. Nenhum estreou hoje. Quem estreou, fui eu.
Ayrton e Wesley
- São dois jogadores muito rápidos. O Ayrton fez o quarto ou quinto gol no ano, o terço final dele é muito bom. Trouxemos o Everton Ribeiro e o Cebola para dentro, para dar espaço a eles. Conseguimos chegar. Faltou um pouco de capricho no lado direito para termos mais finalizações. São dois jogadores que podem ajudar o novo treinador. Que ele faça bom uso.
Qual o seu mérito?
- São os jogadores que têm mérito. Não tenho mérito nenhum. Só contemplei nessa fase, dei suporte. Nos treinos, a ideia era deixá-los confortáveis para jogar. O menos é mais. Era fazer o básico para a qualidade técnica fazer a diferença.