A saída do consórcio GL Events/CSM do processo de compra da concessão do Maracanã junto à Odebrecht pegou de surpresa até mesmo o Flamengo, que é parceiro do grupo na concorrência para saber quem ficará responsável pela gestão do estádio pelos próximos 33 anos. A rival do consórcio na disputa é a francesa Lagardère, que passa a ser a única empresa interessada na compra do Maracanã e cuja proposta gira em torno de R$ 60 milhões.
Apesar da assessoria da GL Events ter confirmado a desistência na disputa, o Flamengo diz acreditar que a empresa continuará na briga pelo estádio.
- Só ouvi boatos. Não tivemos nenhuma informação precisa sobre isso – afirmou Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo, ao ser questionado sobre a notícia da saída do consórcio GL Events/CSM da disputa pelo Maracanã.
Por conta das dúvidas em relação à gestão futura do estádio, o Flamengo tem investido na modernização da Arena da Ilha, na Ilha do Governador, e pretende usá-lo como alternativa ao Maracanã. Entretanto, o clube divulgou nota nesta quarta-feira afirmando que utilizará o estádio na estreia do time na Libertadores, no início de março.