A bola levantada na área do Flamengo vem sendo motivo de preocupação e muita dor de cabeça para os torcedores. Não é por menos, visto que 42,3% dos gols sofridos pelo Rubro-Negro no Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil são de cabeça.
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Depois de um belo início no Campeonato Carioca, a equipe de Tite deixou a desejar e se tornou um time vulnerável defensivamente. Em 31 partidas válidas pelas competições mais importantes do ano, o clube foi vazado em 21 jogos.
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Às vésperas do confronto decisivo pelas oitavas de final da Libertadores, o Flamengo tem um adversário que deve explorar a deficiência dos cariocas. Dos 13 gols do Bolívar na competição, seis foram com bolas alçadas na área, sendo quatro de cabeça e dois que terminaram com finalizações com os pés.
Em coletiva após o empate com o Palmeiras, Tite não se mostrou muito preocupado com o tema, mas afirmou que somente o trabalho no dia a dia pode resolver a questão. No duelo com o Verdão, o Rubro-Negro sofreu dois gols de cabeça, embora um tenha sido anulado.
- Trabalho com concentração e foco. Qualquer que seja a bola, seja andando, seja de rebote, alçada de frente - disse o treinador.
Essa preocupação não é nova e foi o principal fator para a eliminação do Flamengo para o Olímpia, nas oitavas de final da Libertadores do ano passado. Na época, a equipe era comandada por Jorge Sampaoli, mas o time sofreu três gols de cabeça dos paraguaios e caiu precocemente do torneio.
Apesar dos números negativos nas bolas aéreas defensivas, o Rubro-Negro tem a 4ª melhor defesa do Brasileirão e a 3ª melhor defesa da fase de grupos da Libertadores. Ajustar o detalhe será chave para que o torcedor não viva um novo pesadelo como em 2023.