Quando pisou em Brasília pela primeira vez neste Brasileirão, em 17 de setembro, o Flamengo chegara com uma bagagem de seis vitórias seguidas no certame. Diante do ameaçado Coritiba, 67.011 pessoas pagaram para ver mais uma vitória na arrancada rumo à Libertadores-2016. Expectativa que foi golpeada com a derrota por 2 a 0 para os paranaenses. Neste domingo, pouco mais de dois meses depois, o roteiro era completamente diferente. Apenas um triunfo na mesma sequência, 12.814 bilhetes vendidos e um adversário aspirante ao G4. O resultado também mudou, porém insuficiente para fazer valer a pena o fim de semana dos rubro-negros que marcharam até a capital federal.
Em um primeiro tempo de domínio paulista, o Fla não deixou de ter suas chances de abrir o placar. Sempre bem posicionado e pouco eficaz no último toque para a rede, Guerrero manteve o script. Apareceu para o jogo, levou perigo, mas não conseguiu sacudir o barbante.
Foi preciso brilhar a estrela de um baiano de 25 anos que volta e meia acende a esperança do torcedor. Sem muito destaque na etapa inicial, Gabriel apareceu aos 10 minutos do segundo tempo para deixar o time de Oswaldo de Oliveira em vantagem. E, se o peruano não marca, também não passa totalmente em branco. De peito, Guerrero pôs o (futuro) autor do gol na boa para marcar.
A Ponte – atirada na primeira metade do duelo – não se mostrava tão firme quanto outrora. Porém, os ‘anfitriões’ desperdiçaram as oportunidades de fechar a conta, como no chute (sem goleiro) de Alan Patrick, que subiu acima do projetado pelo camisa 19.
As falhas na conclusão tiveram reflexo lá atrás. Aos 32, o sistema defensivo vacilou e Diego Oliveira castigou: 1 a 1 - quase tão frustrante quanto o revés para o Coxa, embora muito menos impactante.