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Por gritos homofóbicos, Flamengo já sabe a data a ser julgado pelo TJD-RJ

Procuradoria da entidade enquadrou o clube da Gávea por praticar ato discriminatório, no último Fla-Flu. Comissão Disciplinar julgará o caso em primeira instância<br>

Fluminense x Flamengo - Faixa
Torcida do Flamengo também provocou o Flu de forma sadia (Foto: Paulo Sergio/Agencia F8)

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O Flamengo já sabe quando será julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Estado do Rio de Janeiro (TJD-RJ) por conta de gritos homofóbicos de parte da torcida rubro-negra no clássico diante do Fluminense, realizado no dia 12 de fevereiro e válido pela semifinal da Taça Guanabara. Será às 16h desta quinta.

O clube rubro-negro foi enquadrado nos artigos nos artigos 243-G e 191. O primeiro diz que o clube "praticou ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito. O segundo por deixar de cumprir ou dificultar o cumprimento do regulamento legal da competição.

A denúncia partiu dos gritos de "time de v..." das arquibancadas durante a partida da quarta-feira passada, que terminou com a vitória do Flamengo pelo placar de 3 a 2. Além da torcida, o canal oficial do time rubro-negro, a Fla TV, por meio do narrador Emerson Santos e Alexandre Tavares, fizeram comentários homofóbicos na transmissão. Os dois envolvidos e o clube se pronunciaram nas redes sociais pelo ocorrido.

Após o clássico, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, usou as redes sociais para cobrar a Procuradoria do TJD-RJ. No texto, o mandatário chamou o procurador André Valentim, o mesmo que denunciou o Tricolor pelos gritos de "time assassino", de rubro-negro e disse que ele "fechou os ouvidos e não leu as notícias".

NOTA NA ÍNTEGRA:

"O TJD-RJ, em razão da insegurança jurídica que porventura possa ser causada, vem a público esclarecer que foi protocolada no final da tarde desta sexta-feira (14) denúncia em face do Clube de Regatas do Flamengo pelos supostos gritos homofóbicos entoados por sua torcida no último Fla-Flu, válido pela semifinal da Taça Guanabara.

A Procuradoria de Justiça Desportiva é a signatária da peça acusatória, sendo ela absolutamente independente, na forma da lei, cabendo ao Procurador avaliar a conveniência da instauração do procedimento acusatório.

O TJD-RJ esclarece, por fim, que na próxima segunda-feira (17) será divulgada a Comissão Disciplinar sorteada para julgamento da denúncia, o que se pretende fazer com a eventual celeridade que pauta a Justiça Desportiva do Estado do Rio de Janeiro".

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