‘Postura da equipe e autoestima comprometem ataque do Flamengo’
Ex-artilheiros do Flamengo veem má fase dos homens de frente e atual momento do futebol como responsáveis por má fase. Especialista crê em falta de pontaria
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O bom desempenho do Flamengo no início do Brasileirão não vem se estendendo ao seu ataque. Em 13 rodadas na competição, os jogadores da frente balançaram as redes em apenas três vezes - Felipe Vizeu fez o gol do empate em 2 a 2 com a Chapecoense e o do triunfo sobre o Vitória, por 1 a 0, enquanto Guerrero marcou no revés para o Fluminense, por 2 a 1.
Artilheiro do Rubro-Negro no Campeonato Carioca de 1994, Charles Baiano atribui a atual instabilidade do ataque (que tem média de 0,23 gol por jogo) ao atual panorama do futebol nacional:
- Atualmente, os atacantes se preocupam muito com a parte defensiva, voltam para recompor o time, e isto afeta o rendimento em campo. No Flamengo, o atacante tanto marca quanto abre caminho para que outros jogadores surjam como surpresa, e isto muda o desempenho deles perto do gol - afirmou, ao LANCE!.
Charles vê a autoestima como outro fator que compromete rendimento do setor ofensivo do Flamengo no momento:
- A cobrança de jogar no Flamengo é muito grande. Quando os gols não vêm, é necessário que o treinador e a comissão técnica falem com os atacantes, para mostrar suas qualidades individuais e fazer com que eles correspondam em campo.
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Campeão brasileiro de 1983 com o Flamengo, Baltazar aponta outro fator para a qual a equipe tem de ficar alerta:
- A busca não pode ficar restrita a criar as jogadas. Os atacantes precisam de um aprimoramento mais específico e constante, e de incentivos para lidar com as oscilações. Em especial, para se destacar em um futebol cada vez mais dinâmico e defensivo - afirmou, ao LANCE!.
Repórter do LANCE!, Hugo Mirandela também destaca a maneira como a equipe vem perdendo sucessivas chances.
- O principal problema do ataque do Flamengo é a falta de pontaria. O time é o quarto que mais erra finalizações no Campeonato Brasileiro: já são 108. As oportunidades até estão sendo criadas, mas a bola não entra. Marcelo Cirino não balança as redes desde 20 de abril. Já Guerrero não atuou muito para a competição, mas também deixa a desejar.
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