Protesto, reunião e cobrança: a panela de pressão do Flamengo

Grupo de torcedores pichou muros da Gávea na noite de quinta-feira, enquanto cúpula da diretoria estava reunida para encontrar solução e sair da crise

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O Flamengo está em crise e enfrenta pressão de todos os lados. Os péssimos resultados no futebol aumentaram as cobranças junto à diretoria. Na noite de quinta-feira, a cúpula que comanda o clube esteve reunida para encontrar soluções e definir respostas para escapar do mau momento. Ao mesmo tempo em que os líderes estavam em assembleia, o muro da Gávea foi pichado, em protesto. 


A crise estourou, de vez, após a eliminação na Copa do Brasil, com derrota para o Fortaleza, em Volta Redonda. O Flamengo se mostrou apático em campo e não conseguiu reagir diante do adversário modesto, da Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro.


A eliminação foi a terceira em apenas cinco meses nesta temporada. O resultado abalou a confiança no futebol, e mudanças podem ser feitas. Alguns conselheiros do clube fazem pressão, há algum tempo, pela saída do diretor executivo Rodrigo Caetano. 


É provável que novos protestos sejam realizados nesta sexta-feira, na Gávea ou no Ninho do Urubu. Consciente dessa possibilidade, o Flamengo já vem adotando algumas medidas preventivas. Nesta quinta-feira, uma viatura da Polícia Militar ficou estacionada na porta do centro de treinamento de Vargem Grande, a pedido do clube.

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