‘Quem ganha uma partida é o jogador’, defende Zico
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Colaboração: Gerard Laurence
Não há clubismo que sobreviva à presença de Arthur Antunes Coimbra. É indiscutível que o Zico é ídolo de todos os torcedores, rubro-negros ou não. A maestria e habilidade que tocava a bola em campo, desde os seus 14 anos, não deixa sobrar dúvidas de que a idolatria ao Galinho de Quintino é mais do que merecida. É tão importante na história do futebol que ganhou sua própria era, entre 1978 e 1983, quando conquistou o Campeonato Brasileiro, Libertadores, Mundial, além de campeonatos estaduais. Marcou sua geração, surpreendeu a anterior, e encorajou a seguinte.
Pequeno e franzino, não demorou para se tornar Arthurzinho e, em seguida, Arthurzico, até que sua prima Ermelinda passou a chamá-lo de Zico. Antes de ser chamado para atuar no futebol de campo do Flamengo, Zico fazia parte de um pequeno time de futsal, o Juventude de Quintino, no bairro de Quintino, localizado na zona norte do Rio de Janeiro.
Já na equipe rubro-negra, ganhou espaço no time profissional em 1971 e foi fazendo história desde então. O que importa é que enquanto houver fã de Zico para contar suas histórias, sua idolatria há de permanecer.
Ao ver a descrição de um ídolo, a primeira ideia que vem a cabeça é de que ele é um ser intocável. Alguém inalcançável, inacessível tamanha sua importância para uma Nação. Engana-se quem pensa assim. Muito descontraído, Zico recebeu a equipe do Lance! em seu camarim, no evento onde foi homenageado pela turma de comportamento organizacional da UFRJ.
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