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Quem tem razão? Veja atitudes recentes do Flamengo que dividiram opiniões

A batalha nos bastidores pelo compartilhamento do mando de campo na decisão da Taça Rio foi o mais recente episódio de uma coleção de polêmicas envolvendo o Flamengo. Relembre outros momentos em que a atitude do Rubro-Negro fora de campo dividiu opiniões
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No incêndio do Ninho do Urubu que vitimou fatalmente dez jovens da base do clube, em fevereiro do ano passado, a diretoria foi criticada pelas tentativas de diminuir o custo financeiro das indenizações das famílias dos jovens mortos no CT
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Uma nota oficial publicada pelo Flamengo, em abril de 2019, causou polêmica nas redes sociais. No texto, o clube negou a autoria da homenagem a Stuart Angel, ex-remador rubro-negro que foi preso e assassinado durante a ditadura militar, em 1971.
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Em junho de 2019, durante partida entre Flamengo e CSA, no Mané Garrincha, em Brasília, o clube usou as redes sociais para postar foto de dirigentes com o presidente da República, Jair Bolsonaro,  vestido com a camisa do Rubro-Negro, ao lado do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro.  O ex-juiz estava com a popularidade em queda pelo vazamento das conversas vazadas com o procurador Deltan Dallagnol quando estava à frente da Lava-Jato. 
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No final do vitorioso ano de 2019, a diretoria rubro-negra sugeriu remunerar apenas o elenco com as premiações do Brasileirão e da Libertadores, quando o combinado era que os funcionários também recebessem um valor variável,  de acordo com a função dentro do clube. A questão criou um mal-estar na véspera da decisão do Mundial, contra o Liverpool.
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Em janeiro, o Flamengo não chegou a um acordo com o Grupo Globo para a transmissão dos jogos do Campeonato Carioca. O clube fez uma pedida alta de R$100 milhões não aceito pela emissora, que estava disposta a pagar até R$30 milhões. 
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Logo que as atividades no clube foram suspensas em razão da pandemia, em março deste ano, o Flamengo garantiu ter um plano que daria estabilidade financeira na crise por três meses, mas acabou demitindo 62 funcionários. 
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Em maio, o elenco profissional voltou a treinar presencialmente no Ninho do Urubu, mesmo sem autorização da Prefeitura do Rio de Janeiro. 
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Ainda em maio, o presidente Rodolfo Landim, o chefe do departamento médico Márcio Tannure e o diretor de marketing Alexsander Santos, junto com o presidente do Vasco, Alexandre Campello, foram até Brasília para um encontro com o presidente da República Jair Bolsonaro. O grupo foi criticado pela ausência de máscaras. Na pauta, a edição da MP 984, sobre os direitos de transmissão.
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O Flamengo esteve à frente de um movimento que fez pressão para o retorno do Carioca. A intenção do clube, com isso, seria acelerar o retorno de outras competições pelas quais tem grandes quantias a receber pelos direitos de transmissão, como o Brasileiro e a Libertadores
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No retorno do Carioca, em meados de junho, quando enfrentou o Bangu, o Flamengo recebeu duras críticas pela disputa da partida ao lado do hospital de campanha para tratamento de casos de COVID-19, montado no estádio,
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O encontro com Bolsonaro rendeu a publicação da Medida Provisória que dá aos mandantes o direito de negociar o direito de transmissões dos jogos, sem a concordância do visitante. Com isso, o Flamengo pode exibir as partidas contra Volta Redonda e Boavista pela FlaTV, canal do clube no YouTube. 
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Com o direito de transmissão próprio garantido, o Flamengo resolveu cobrar 10 reais a quem não fosse sócio pela transmissão de Flamengo x Volta Redonda, pela semifinal da Taça Rio. A medida gerou revolta entre torcedores. 
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Depois o sorteio do mando de campo da decisão da Taça Rio para o Fluminense, o Flamengo mudou o discurso sobre o respeito à MP 984/20 e passou a defender a adoção do mando compartilhado da partida. O imbróglio gerou uma batalha judicial nos bastidores, que terminou horas antes do confronto, com a garantia da exclusividade do Tricolor para a transmissão. 
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Publicado por Fernanda Teixeira

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