Um encontro que pode ter gostinho de vingança. Neste sábado, o Flamengo reencontra o Atlético-PR, adversário que impôs a pior derrota ao time rubro-negro no Campeonato Brasileiro e fez com que a equipe, então comandada por Maurício Barbieri, terminasse o primeiro turno na terceira colocação. Agora, um triunfo do Flamengo faz com que o Furacão não se classifique à Libertadores do ano que vem.
À época, o Flamengo não contou com Diego e Réver, poupados, e, logo no começo da partida, viu qualquer possibilidade de vitória se esvair. Com um começo arrasador, o Atlético-PR - ainda na zona de rebaixamento - fez três gols em 20 minutos e precisou apenas administrar o restante do tempo para garantir os três pontos e sair da área da degola. Enquanto isso, um gol do Internacional nos acréscimos fazia o Rubro-Negro perder mais uma posição e ir para a terceira colocação, ainda mais distante líder São Paulo.
- Os primeiros 20 minutos definiram o jogo. Foram cruciais. Tem algumas questões que levamos em consideração. Nós alertamos que o Atlético procura usar a vantagem do começo de jogo pela questão particular de campo e cometemos erros. A partir daí, encaixamos e tivemos chances. É um resultado muito ruim para as nossas pretensões devido ao início desastroso que tivemos - disse Barbieri, após aquela partida.
De lá para cá, algumas coisas mudaram como Pará, que ganhou a vaga na lateral direita, e Dorival Júnior, que assumiu a vaga de Barbieri. Coincidentemente, o goleiro César e Arão, que naquele momento eram apenas opções, se tornaram titulares nesta reta final e com atuações elogiadas.
Fora a derrota para o Atlético-PR, a única partida em o Flamengo foi vazado em três oportunidades foi diante da Chapecoense, fora de casa, quando perder por 3 a 2, também no primeiro turno.
Com promessa de casa cheia, o Flamengo, na despedida de Paquetá, pode terminar com um triunfo que valeria dois por um: alegria da torcida e frustração daqueles que, outrora, lhe fizeram chorar.