Paolo Guerrero sentiu um pouco de todas as sensações que um jogador podia ter tido no ano de 2017.A temporada vinha sendo marcante para a carreira do camisa 9 rubro-negro. De certa forma foi, afinal, o atacante ainda não está acreditando que ganhou uma suspensão de seis meses longe dos gramados por conta de um chá, para um resfriado.
O ano começou da melhor forma para o camisa 9, em alta com a torcida, Guerrero conquistou o primeiro título com a camisa do clube e de quebra ainda terminou o Campeonato Carioca como o artilheiro da competição. Foram 10 gols durante todo o Estadual e o mais importante deles foi na final contra o Fluminense, no Maracanã.
O peruano chamou a responsa quando Diego se lesionou, mas não foi o suficiente. Mesmo com a eliminação precoce da Libertadores, o camisa 9 se destacou e foi um dos poucos poupados pela torcida no maior vexame de 2017.
A expectativa pessoal do atacante era também de poder ajudar o Peru a retornar ao Mundial de seleções. Nas Eliminatórias, os peruanos terminaram na quinta colocação e na repescagem levaram a melhor sobre a Nova Zelândia, mas sem o camisa 9, que já estava suspenso pelo doping.
Além de tirar Guerrero das decisões contra os neozelandeses, prejudicou muito o Flamengo, que não contou com o jogador na reta final da temporada, inclusive na semifinal e na final da Copa Sul-Americana. A defesa quer tentar diminuir mais a pena do atleta, que tem contrato com o Flamengo até agosto de 2018.