Sampaoli enaltece torcida do Flamengo e fala sobre retorno ao futebol brasileiro
Em entrevista ao jornal espanhol "Marca", técnico argentino apontou pressão grande ao assumir o Rubro-Negro em 2023
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O técnico Jorge Sampaoli, com passagens por Santos, Atlético-MG e Flamengo, concedeu entrevista ao jornal espanhol "Marca". Questionado sobre suas experiências em território brasileiro, o argentino enalteceu os torcedores rubro-negros e descreveu a sensação de estar à frente do clube.
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- A pressão é muito grande no Brasil, mas sobretudo no Flamengo. Existe uma grande exigência das pessoas em todos os lugares: aeroportos, hotéis... é muito intenso tudo aquilo que se vive, ainda mais sendo treinador. O Flamengo tem a maior torcida do mundo, são 45 milhões de torcedores. Por lá, você não pode perder um jogo sequer - afirmou o comandante.
Atualmente sem clube, Sampaoli revelou ter recebido aproximações de algumas equipes, mas afirmou ter calma para definir seu futuro. Seu último trabalho foi justamente à frente do Fla, entre abril e setembro de 2023. Pelo clube da Gávea, foi vice-campeão da Copa do Brasil, além de ter caído para o Olimpia-PAR nas oitavas da Libertadores.
- Tive algumas ofertas, mas estou tranquilo. Não gosto de colocar nomes no meu destino. Quero trabalhar em um projeto onde eu possa estar por alguns anos, três ou quatro, como nunca aconteceu. Não sei se voltaria a trabalhar no Brasil, porque é a liga mais exigente que já estive. Dez mil vezes mais que a espanhola, por exemplo. Você joga a cada dois dias, e tem que vencer sempre, sempre e sempre. No Fla, conseguimos 70% dos pontos disputados, mas não foi suficiente. Perdemos a final, e fui embora. Perder nos ensina, ainda mais se temos tempo para revisar os erros - disse.
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Em 39 jogos, Jorge conduziu o Rubro-Negro a 20 vitórias, 11 empates e nove derrotas, tendo média de 1,82 pontos por jogo. Mesmo após a demissão, seguiu morando em solo carioca com sua família, e disse gostar do país.
- Eu me dei bem no Santos e no Atlético-MG, e um pouco no Flamengo. Minha companheira é chilena, mas meus filhos mais novos nasceram já no Brasil. Todos nós nos sentimos em casa e adaptados ao Rio de Janeiro - finalizou o treinador.
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