O Flamengo precisava de gols para chegar às quartas de final da Libertadores, mas o setor responsável por colocar a bola na rede esteve quase inoperante e Fábio pouco trabalhou. O gol, inclusive, saiu em um lance de bola parada, em o zagueiro Leo Duarte aproveitou.
Com a intenção de dar uma movimentação maior ao ataque, o técnico Maurício Barbieri optou por Vitinho como um "falso 9", ou seja, sendo referência. Ele, Marlos Moreno e Éverton Ribeiro giravam e criavam espaços, mas as tentativas eram pouco efetivas, fazendo com que se caísse facilmente diante da zaga celeste.
Não ter tido um centroavante desde o início da partida pode ter pesado. Além disso, demonstrou, apesar de ter tido maior posse de bola, total falta de criatividade para incomodar o adversário e o "empurrar" para o campo de defesa.
Cuéllar não fez uma partida ruim, mas se mostrou sobrecarregado na marcação, tendo dificuldade de cobrir as subidas do Cruzeiro pelas alas.
Barbieri colocou Dourado na vaga de Vitinho, voltando a ter um centroavante de ofício. Além disso, buscou mudar a cara do time ao colocar o atacante Lincoln no lugar de Cuéllar - passando a atuar sem volante - e Geuvânio na do lateral-esquerdo Renê. Foi com tudo, mas não teve sucesso.
Agora, Libertadores é uma página virada na Gávea. Restam o Brasileiro e a Copa do Brasil, pontos corridos e mata-mata e quatros meses para o fim da temporada.