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No STJD, Flamengo busca garantia para poder escalar Paolo Guerrero

Após resposta incerta da CBF, clube da entrou com recurso para confirmar a utilização do atacante, que atuou no Mundial por conta da uma liminar do Tribunal Federal Suiço

Guerrero se reapresentou ao Flamengo nesta segunda
imagem cameraPaolo Guerrero tem situação indefinida no Rubro-Negro (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 16/07/2018
11:24
Atualizado em 16/07/2018
11:45

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Depois de consultar a CBF e não ter uma resposta definitiva sobre a condição de Guerrero, o departamento jurídico do Flamengo entrou com um recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para saber se poderá ou não escalar o atacante no Campeonato Brasileiro. O clube da Gávea espera uma resposta definitiva ainda nesta segunda. Daqui a dois dias, Maurício Barbieri comanda a equipe diante do São Paulo, vice-líder do Brasileirão, no Maracanã.

O peruano está treinando com os companheiros há duas semanas no Ninho do Urubu após defender o Peru na Copa do Mundo da Rússia. Sua participação no Mundial aconteceu por conta de uma liminar obtida no Tribunal Federal Suiço, dias antes do torneio entre seleções, após o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) aumentar a pena de seis para 14 meses do atacante por causa do doping.

A liminar do Tribunal Federal Suiço, por sua vez, não deixava claro se a liberação do atacante era válida apenas para a Copa do Mundo ou para as demais competições enquanto o caso não voltasse a ser analisado pela Justiça Suíça. Por isso, o Flamengo busca as garantias legais para escalar o jogador.

Quando o Tribunal Federal Suiço concedeu a liminar, a defesa de Guerrero informou que não havia um prazo certo para que o caso voltasse a ser analisado, mas a expectativa era de que fosse resolvido ainda em 2018.

Desta forma, Guerrero segue com o futuro indefinido. As conversas pela renovação do contrato do atacante estão paradas. Seu vínculo com o Flamengo é válido até 10 de agosto - e sua permanência parece cada vez menos provável.

RELEMBRE O CASO:

Guerrero testou positivo para benzoilecgonina, principal metabólito da cocaína, em exame antidoping realizado após o jogo entre Peru e Argentina, no dia 5 de outubro. A partida era válida pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.

Por causa disso, a Fifa suspendeu o atleta por 30 dias preventivamente. Depois, no dia 8 de dezembro, a Fifa anunciou a suspensão do atacante por um ano.

Em 20 de dezembro, a Comissão de Apelação da Fifa aceitou parcialmente o recurso interposto pela defesa de Guerrero, reduzindo a pena para seis meses. Então, iniciou-se a luta do atacante - e de seus advogados - por sua absolvição.

Em maio, após cumprir os seis meses de punição, Guerrero voltou a atuar pelo Flamengo e pela seleção peruana, sendo convocado para o Mundial da Rússia. No entanto, semanas antes da Copa do Mundo, o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) julgou os recursos do atacante, que pedia a absolvição, e a apelação da Agência Mundial Antidoping (WADA), que pedia a suspensão por dois anos.

O resultado do julgamento do TAS foi o aumento da pena de seis para 14 meses, o que deixaria Guerrero fora do futebol até 2019 e fora do Mundial.

A defesa do centroavante, então, apelou ao Tribunal Federal Suiço, que concedeu uma liminar e autorizou a presença do peruano na Copa do Mundo, mas sem especificar se o atleta poderia disputar outras competições após por conta da liminar ou dar um prazo para o caso ser analisado definitivamente.

Após a reapresentação de Guerrero no Ninho do Urubu, o departamento jurídico do clube consultou a CBF sobre a situação do peruano. Em sua resposta, a entidade sugeriu ao Rubro-Negro procurar a justiça suíça.

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