2ad5d3c8-dcf7-4c14-991e-8bb9ec4cb8e1_IMG_5914-scaled-aspect-ratio-1024-1024
Isabelle Favieri
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 16/04/2025
12:12
Atualizado há 22 horas
Compartilhar

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) avalia reabrir o inquérito do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, arquivado por falta de provas em 2024. O jogador foi indiciado pela Polícia Federal sob suspeita de envolvimento em esquema de apostas. A investigação aponta que o atleta teria forçado a aplicação de um cartão amarelo durante a partida contra o Santos, em 2023. A informação foi confirmada pelo Lance!.

➡️Tudo sobre o Mengão agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! Flamengo

Com a divulgação das mensagens trocadas com o irmão e o indiciamento da PF, o presidente do STJD, Luis Veríssimo, protocolou um pedido junto à Polícia Federal solicitando o compartilhamento de informações sobre o caso.

Procurado pelo Lance!, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva confirmou que requereu à PF o compartilhamento de todo o material probatório coletado pelas autoridades de persecução penal com os poderes que lhes são ínsitos. A tendência é que o processo seja reaberto.

Em novembro do ano passado, a Procuradoria decidiu pelo arquivar o inquérito. Em nota, o STJD dizia que o alerta (da Sportsradar, empresa contratada pela CBF para analisar possíveis casos de manipulação) "não apontava nenhum indício de proveito econômico do atleta, uma vez que os eventuais lucros das apostas reportados no alerta seriam ínfimos, quando comparados ao salário mensal do jogador".

Entenda o caso

Investigadores encontraram no celular do irmão de Bruno Henrique, Wander Nunes Pinto Júnior, troca de mensagens que comprometeriam o atleta, o colocando diretamente ligado ao suposto esquema de apostas. O rubro-negro foi indiciado por estelionato e fraude em competição esportiva.

As investigações começaram em agosto do ano passado. O jogo entre Flamengo e Santos foi pela 31ª primeira rodada do Brasileirão, em Brasília, no dia 1° de novembro de 2023. No total, quase quatro mil mensagens no Whatsapp de Bruno Henrique foram analisadas. Muitas delas, aliás, teriam sido apagadas.

Além dos três familiares de Bruno Henrique, outras seis pessoas (apostadores) também estão envolvidas. São eles: Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos.

➡️ PF indicia Bruno Henrique, do Flamengo, por forçar amarelo e beneficiar apostadores

Para acompanhar as notícias do Flamengo, acompanhe o Lance! Todas as informações e acontecimentos atualizados em tempo real

Bruno Henrique recebe cartão amarelo suspeito em jogo contra o Santos (Foto: Reprodução / Premiere)
Siga o Lance! no Google News