Escrito por Lance!
O Flamengo tem um armador para chamar de seu. E ele também é o seu capitão. Mas se engana o gringo na Liberadores que, se não o acompanha de perto, crer que Everton Ribeiro é de esbravejar e assumir broncas no grito. Nesta quarta-feira, por exemplo, o camisa 7 voltou a brilhar ao seu estilo, silencioso, sobretudo metaforicamente, diante do Barcelona-EQU, pelo Grupo A do torneio, no Maracanã.
No primeiro tempo, ocupando o setor direito de ataque, foi quem participou das associações entre os meio-campistas, Rafinha, o principal parceiro na partida, e os avançados - Bruno Henrique e Gabigol. Buscou tramar com o camisa 9 e realçar o marcante perfil vertical do time de Jorge Jesus.
Teve êxito nas ações que não chamam a atenção nos "melhores momentos".
Ainda na etapa inicial, ao cortar para dentro, cruzou na cabeça de Gustavo Henrique. Fora a segunda assistência dele na temporada - a primeira havia sido na partida de ida da Recopa Sul-Americana, contra o Independiente Del Valle.
Já na estreia da Libertadores, Everton marcara os dois gols da vitória contra o Junior Barranquilla. Elogiado por Tite pela criatividade, o meia recém-convocado para a Seleção Brasileira atingiu um patamar que, se não for às redes, como ocorreu em seus dois últimos jogos, é o principal coadjuvante, ditando o ritmo na articulação.
Everton Ribeiro foi eleito o melhor em campo pela organização da Libertadores e pela torcida, após vitória por 3 a 0. Um reconhecimento merecido para ele, que admitiu estar vivendo a sua melhor fase técnica na carreira e teve o "poder do silêncio" reconhecido mais uma vez.
- Sim. Me sinto num momento muito bom, tecnicamente, além de fisicamente. A equipe me ajuda demais a crescer nesse processo, dentro de campo, faz desenvolver meu futebol. Que possamos seguir evoluindo como equipe.
Em tempo: Everton tem dois gols e uma assistência na Libertadores. Precisa de 48 minutos para participar de uma jogada de bola na rede no torneio.
MAPA DE CALOR E NÚMEROS DE EVERTON RIBEIRO (via Sofascore):