O elenco do Flamengo dá indícios de viver algo parecido com uma roda-gigante. Enquanto os reforços que chegaram com certo destaque, como Vitinho e Uribe, não conseguem engrenar e foram criticados na última quarta-feira, contra o Corinthians, caras antigas podem aproveitar a chance e recuperar espaço, como foi o caso de Henrique Dourado e Willian Arão.
Vitinho e Uribe chegaram ao Rubro-Negro na janela do meio do ano. O primeiro, contratação mais cara da história do clube (cerca de R$ 40 milhões), como substituto de Vinicius Júnior, e o segundo, como solução para uma possível saída de Guerrero - o que se concretizou. Arão e Dourado, há mais tempo no clube, por outro lado, vinham sendo, desde o início da temporada, contestados - o volante, inclusive, quase deu adeus rumo ao futebol grego.
Titulares diante do Timão, Vitinho e Uribe foram substituídos e saíram sob vaias e protestos da torcida, que já não se mostra tão paciente quanto em outrora (contra o Ceará, Lucas Paquetá foi o grande alvo). Dourado e Arão, por outro lado, foram aplaudidos ao serem chamados para entrarem e virarem alternativa para mudar a história do confronto.
Cerca de um mês e meio depois de chegar à Gávea, Vitinho ainda não conseguiu engrenar. Com apenas um gol, o camisa 14 ainda parece sofrer com a readaptação ao futebol brasileiro e ao novos companheiros. Já Uribe, está em um "balaio" que tem atrapalhado os centroavantes do elenco: a bola chegar pouco.
Além deles dois, o Flamengo trouxe, neste ano, os atacantes Dourado, Marlos e o volante Piris, que, atualmente, também são apenas opções para Barbieri.
Nesta ciranda do Flamengo, o comandante vai buscando a melhor formação para conquistar os resultados e terminar o ano com o time em alta.